Novamente saí de lá. Os ônibus e pessoas vindos de toda a cidade.
Eu me encontrei novamente com a tristeza. Usurpada com um sorriso falso. Minhas lágrimas já quase secando e novamente se aprontando para um novo espetáculo. Mas, dessa vez esperei para chorar sozinha, no banco frio como o rosto dela, que ficou imóvel entre íris e boca.
Tive torcendo para o celular tocar. Dessa vez viria a mesma voz dizendo que queria dizer mais.. mas, não, eu fiquei no silêncio.
O mesmo silêncio que falou mais por ver duas mãos escondidas na lacuna de uma cadeira. Meus dedos disseram aos dedos dela, acariciando-se pouco a pouco até se perderem para sempre: Adeus, eu te amei!
Acabou a corrente dos dedos, e a esperança de um dia beijar novamente Tina.
O terminal rapidamente escreveu em seu letreiro: Terminou!
Amanhã mais um terminal me leva ao outro lado do oceano, para encontrar um abraço que ficou, por um resto de beijo selado num aeorporto... Isso prova que tudo fica no Terminal!
Bette.
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