Lezies visitantes!


Lezies Count

domingo, 30 de novembro de 2008

FRASE DA SEMANA:

Pensei em começar a soltar frases, e vocês queridíssimas leitoras também podem deixar as suas no comentário.

Começo eu:

ESTOU FICANDO LOUCA, PRECISO DE UMA MULHER PARA ME LEVAR A SÉRIO...OU MESMO PARA A CAMA..HEHE.

Bette.

sábado, 29 de novembro de 2008

Namorar ou não?Eis a questão!

Queridas leitoras estou aqui pronta para compartilhar mais uma experiência, mas também para receber dicas ou críticas.
Comecei a namorar a uma semana, e estou em dúvida se devo ou não continuar. Mas tão cedo assim já estou em dúvida?
A estória é o seguinte. No dia 07 de novembro aconteceu a comemoração do aniversário de uma boate gay famosa aqui da cidade. Sabia que iria lotar e todas as bolachas do mundo apareceriam. Então lá fui eu disposta a beijar muitas bocas sem me preocupar com herpes nem nada. Hehe...Então beijei mesmo. Primeiro, bebi muita caipirinha antes de entrar na boate, já estava pronta para o ataque! A primeira vítima foi uma mina que teclo no msn, ela me reconheceu de imediato, perguntou se eu sabia quem era ela, disse que sim e ela adorou eu tê-la reconhecido, não demorou muito pra dar aquele beijão.
Logo após dei um jeito de desaparecer porque ela dançava feito uma alucinada e o povo já estava a sorrir dela.
Fui embora com meu amigo pra outra pista. Lá chega uma mina da universidade e pergunta se eu era de lá porque ela achava que me conhecia. Eu disse que não mais, porque já tinha me formado. De repente, ela me beija, e claro que retribuí. Ela vai embora. Ponto pra ela porque sei que posso encontrá-la outro dia, ali só queria novas e inacessíveis bocas.
Depois um grupo de meninos tentam me “pegar”. Todos se mostravam, tiravam camisa e pediam pra eu escolher um, eu dizia que não estava afim, mas depois de muita insistência, eu perguntei: “Se beijar um, vocês vão embora e me deixam em paz?”. Eles toparam e eu beijei um deles, gatinho por sinal. Vocês vão se perguntar, “ela é bi?”; não, eu sou lésbica, mas gosto de versatilidade. Hehe...
Não demora muito pra uma terceira menina passar de um lado pra outro e sorrir pra mim, eu também ria, ela era mó lindinha, toda pequenininha, com blusa branca (eu adoro mulher de branco!), calça jeans, salto e um sorriso maravilhoso! Mas ela nunca parava, até que certa hora, ela segurou firme minha mão, a boate estava lotada, as pessoas se topavam o tempo todo, estávamos imprensados mesmo, então ela apertou e eu a puxei pra perto de mim, assim rolou o primeiro de vários beijos. Não nos desgrudamos mais, trocamos telefone e ela foi embora perto de amanhecer.
Encontramos-nos novamente no domingo, na casa das amigas dela, que são umas figuras! Muito engraçadas! Almoçamos, conversamos e mais beijos. À noite fomos a um bar gay, depois dormimos em minha casa. Acreditem se quiserem, mas não rolou sexo, ela nunca transa de primeira e, além disso, eu só era a segunda mulher na vida dela. Confesso que gostei disso, apesar de ter ficado super excitada e ela não ter saciado minha tara.
Na terça nos vimos novamente e eu me despedi pra voltar ao meu trabalho no interior. Ela não escondeu a tristeza, porque eu iria passar duas semanas fora.
Nessas duas semanas, não paramos de nos falar. Liguei todos os dias.
Quando voltei, ela me deu um anel e me pediu pra namorá-la. Eu desconversei, e disse que precisávamos conversar direito a respeito.
No outro dia a levei pra dormir em casa de novo, ela mexia divinamente em cima de mim, quando disse que não faria amor comigo sem estar namorando, que não gostava disso, eu a calei com um beijo e fizemos amor pela primeira vez. Ao terminar, olhei seu corpo nu, beijei-o, ela olhava me olhava a sorrir, estava coberta de prazer; não resisti e pedi-a em namoro. Ela sorriu mais ainda, disse que tinha pedido primeiro e me obrigou a dizer sim... rs.
Mas qual o problema?
Não sinto que ela seja a mulher certa, se é que existe isso, mas sei lá, não preenche todos os pré-requisitos. É foda! Mas parece que com o tempo, temos cada vez mais exigências. Têm alguns itens que acho imprescindíveis. Tipo, inteligência, caráter, honestidade, ser carinhosa, (não importa o excesso, pode ser enjoativo até, como torta de chocolate com mel, brigadeiro e guaraná... rs), trabalhadora.
Bom, um desses pré-requisitos ela não possui, não vou falar qual porque seria indelicado da minha parte.
Mas agora jogo a peteca pra vocês, e aí, vocês continuariam uma relação mesmo que a mina não preenchesse todos os seus pré-requisitos? E quais são os de vocês?

xxx Shane xxx

Héteros por todos os lados

A pedidos de minha amiga Bette, relato minha mais nova experiência com mulheres.
No mês de outubro, mês do meu aniversário, encontrei, nada mais nada menos, que quatro mulheres, digamos “curiosas”, sedentas por carinhos de outras mulheres. QUATRO: frente, trás, esquerda, direita – todos os lados!

Fico a perguntar-me o que há com elas, o que procuram e por que ME procuram.
Sei que me sinto comovida a ajudá-las... Oh! Que boa menina eu sou! Rs.

Brincadeiras a parte, não dei a nenhuma o que me pediam. Quase todas queriam sexo. Beijei duas, conversei muito com outra, ajudeia-a a procurar a chave do carro – que ela perdeu na praia – e não cheguei perto da quarta por que só conversamos pela net.
Por vários motivos não quis me aproximar. Primeiro, qual o perfil delas?

1. Mulheres desiludidas com homens sacanas;
2. Mulheres que querem apenas transar pra ter prazer de forma diferente.

Ou seja, mulheres que não me interessam. Não estou no momento da sacanagem, da pegação por pegação, quero alguém pra valer.

Essa estória me remete a uma conversa com amigas, que dizem estarem desiludidas com o mundo gay. Que só encontram malucas, sacanas e etc. Depois pensei nas minhas amigas HT’s e lembrei que elas têm as mesmas reclamações.

Então galera, o problema não é a sexualidade, somos nós (ou elas – nossas mulheres) que não queremos ter relacionamentos sérios e duradouros, nós que vivemos temendo a entrega.

Enfim, acredito que o individualismo capitalista já contaminou a todos/as.
Aff.... Essa conversa já ta politizada demais, não é mesmo? Rs

Queridas leitoras, enquanto não encontram os amores de suas vidas, vejam nosso blog, compartilhem suas experiências e desabafem, assim como estou a fazer agora, como tão bem faz a nossa querida e apaixonada Bette e como, provavelmente Alice, ainda o fará.


xxx Shane xxx

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Exorcismo, conversão ou aceitação?




Bom, esse post é basicamente sobre um relato de experiência homofóbica.

Minha primeira namorada é aquele tipo mulherão, que todos os homens queriam comer (bem no sentido vulgar da palavra). Simpática, expontânea, sedutora, enfim, muitos atributos que atraem os tarados de plantão.

No entanto, sempre achei ela gayérrima, por diversos motivos que poderão virar um post futuro.

Bom, mas ao longo de nossa relação, tivemos inúmeras discussões, e tudo girava em torno do fato dela ser extremamente homofóbica.

Vejamos... ela foi minha primeira mulher, e quem acompanhou os posts anteriores, bem sabe que foi ela que deu em cima de mim terrores. Sempre que este tipo de situação ocorria, eu me perguntava e refletia até cansar, como é que uma pessoa dessas achava que não era gay, e que um namoro como o nosso, que durava cada dia mais, era apenas uma coisa que quando terminasse, a faria voltar a ser hétero?

Bom, essa era uma de minhas perguntas. Eu não a condenava, pois passei por alguns momentos do tipo, onde quando a beijava, me pegava pensando "Geezuix, ela é uma mulher e eu também! What the hell"?

Bom, mas quando completamos dois meses, ela se reaproximou do pai. Eles não se davam muito bem, pois um babado forte de família abalou a relação deles de pai e filha. Anyway, dei o maior apoio pra que ela ficasse ao lado dele, desse suporte, pois ele precisava muito naquele momento.

No entanto, caras leitoras, ele é daqueles crentes fervorosos, que todo dia está no culto, e pra agradá-lo, ela começou a freqüentar também. Pra agradá-la, ate cheguei a ir umas duas vezes, contrariando minha vontade, pois eu odeio essas coisas onde as pessoas parecem montes de alienadas.

Enfim, com o tempo, ela foi freqüentando cada vez mais, até que resolveu se converter.

No entanto, nossa relação começou a passar por uma crise, pois a lavagem que eles fazem é só no poder, e ela começou a sucumbir. Lembro-me dum desses sábados em que passávamos juntas num motelzinho perto de casa, e ela praticamente se forçou a fazer algo. Eu via que ela não tinha tesão, pelo contrário, tinha nojo de estar ali comigo.

Eu lógico, sensível até a morte como sou, fiquei extremamente abalada e me dei conta que estava perdendo ela pra igreja, oras vejam só. O pastor condenava os gays, e ela sequer se aceitava como uma, logo o que tínhamos era algo abominável, e queimaríamos no fogo do inferno segundo o que eles pregavam.

As coisas foram gradativamente ficando mais complicadas, até que chegou num ponto onde eu não agüentei mais estar com alguém e sentir que este alguém tinha nojo de mim, tinha repulsa. Conversamos francamente, como sempre fazíamos, mas cabia somente à ela decidir o que escolher: sua "salvação" pela palavra alienada, ou sua "perdição" comigo.

Aos poucos ela foi se dando conta que não conseguiria lutar contra o que sentia por mim, e atentou que o que ela cometia era um terrível engano.

Deixou essa história de ser fervorosa na religião, e voltou gradativamente à sua essência gay.

Porém, esse lance de aceitação nos sondou por todo o relacionamento. Por muitas vezes ela me condenava por ser gay, se condenava por ser gay, dizia que éramos doentes e coisas do gênero, repudiava meu modo de vestir (camiseta [pois aqui faz um calor dos infernos], jeans, e all star [pois salto acaba com a minha coluna]), recriminava demosntrações de afeto, e que fôssemos gays apenas entre quatro paredes.

Ai, as demosntrações de afeto... Lembro-me que as vezes em que marcávamos de nos encontrar, que a esperava por umas 2 ou 3 horas até que ela saísse do trabalho, ia encontrá-la na porta da academia co mumas flores apanhadas no caminho. Ela me esculhambava dizendo que aquilo dava muito na cara e que não era mais pra fazer aquilo.

Numa das vezes fomos ao shopping, fazer nada, só tomar a velha casquinha do Mc Donald's, e quando estávamos voltando pro carro, passando por um corredor que não tinham uam loja aberta sequer, uma pessoa perto sequer, disse que a amava, e ela simplesmente soltou um "pfffffff".

No carro, ela acabou comigo falando do meu modo de vestir, do meu modo de falar, do meu modo de andar (que by the way é assim pois minha coluna foi educada no colete depois de uma cirurgia), que eu dava muito na vista, enfim, praticamente utilizou o termo gay como ofensa. Me lembro do quanto chorei naquele banco ao ouvir aquilo da pessoa que mais amava, e que quando me pus a descer do carro pra voltar de ônibus, ela me fez voltar me chamando de covarde.

Coisas desnecessárias. As pessoas desconfiavam dela, o insinuavam algo, e eu que pagava o pato. Sim, pois meus amigos que ficaram sabendo muito tempo depois que sou gay, dizem que não dava pra notar se rolava algo entre nós, pois eu era muito discreta.

Além disso, sempre rolava o lance da auto aceitação. Ela propôs algumas vezes que eu aceitasse que ela ficasse com homens, pra poder mostrar às pessoas que ela estava na ativa, já que ela sempre foi a "pegadora", e não só pra isso, pra poder se auto afimar enquanto mulher também (palavras dela), e isso sempre me magoou. Logicamente que eu não sucumbia, e na vez que ela disse que era pra eu aceitar, e que se não aceitasse, terminaríamos, resolvi terminar por não admitir tal coisa. É como se estar comigo não fosse suficiente!

Ainda sim, por amá-la muito, suportei cargas das mais pesadas, com seus preconceitos e julgamentos, que infelizmente não partiam apenas dela, mas de sua família também.

Hoje em dia não estamos mais juntas, e ela sempre ficou pasma com o fato de eu ter aceito minha sexualidade muito bem, sem muita neura. Ela já melhorou bastante em relação à isto, mas tem muito o que caminhar no mundo da aceitação.

X.O.X.O.

xxAlicexx

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

À milanesa, por favor?

Pois é... Ontem me ocorreu algo engraçado, e me deu vontade de escrever sobre outra coisa engraçada que aconteceu com minha primeira namorada.

Nossa, falo como se tivesse passado por várias, mas nem.

Pois bem, o mês é janeiro. O ano, 2007.

Ela havia viajado prum congresso no sul. Eu fiquei, só pra variar. Foi quase uma semana longe, e eu tava ficando louca já!

Quando ela volta, o carro estava na oficina, logo acabar com a secura ia ficar mais difícil. Foi então que resolvemos matar a saudade pegando um belo bronze na praia. Ela veio me provocando dentro do ônibus. Sentamos lá atrás, pois a gente não tava nem morta e nem operada, né? Nisso, ela lá, pegando nas minhas partes, quase me deixando louca.

A praia foi aquela coisa bem básica, até que anoiteceu e a gente ainda tava na praia, e morrendo de tesão.

Nessa praia, as barracas são padronizadas, e são sustentadas por estacas de madeira, sendo que a maioria dos depósitos ficam na parte de baixo dos bares, expostos, onde qualquer pessoa pode passar e entrar, já que alguns possuem banheiros pros banhistas.

Pois bem! Sabendo disso, começamos a caçar uns banheiros adequados pra darmos uns amassos, e nada. Ou estavam fedorentos, ou eram muito iluminados, ou eram desprotegidos, enfim, nada se enquadrava no perfil, até que avistamos um bar onde o estoque era todo circundado por grades de cervejas vazias, tampando a visão de quem passasse.

Pensamos juntas: "é aqui mesmo!" e começamos nos amassos.

Mas era um tal de fogo até que percebi que o babado não ia ficar só naquilo. Tratei de me sentir confortável, no entanto, só achei uma cadeira de três pernas, pois a quarta estava quebrada. E lá fiquei me equilibrando com a outra em cima de mim. Gente, totalmente loucura!

E quanto mais proibido, mais louca ela ficava, até que ela começou a gemer alto, e eu pedindo pra ela fazer mais baixo, mas não adiantou!

Alguma alma maldita ouviu e foi averiguar o estoque. Foi pegar uma grade de cerveja, e lá avistou ela praticamente pelada sentada em cima de uma figura não reconhecível (eu estava de boné pois tinha pego muito vento nos cabelos), e eis que ele diz: Ê rapá! Ela vira e diz: O que foi? Não posso transar com meu namorado?

Meninas, sei que ele deu a volta pra chamar alguém, e aproveitei pra ir do lado contrário que ele estava voltando, e pernas pra que te quero.

Gente, mas eu corri tanto, mas tanto, mas tanto, mas tanto pra não ser pega, que eu jurava que estava no início de uma prova de triatlon! E eu pensando que ela tinha corrido junto comigo...

Candy? Candy? Quem disse que ela estava? Olhei prum lado, olhei pro outro, e me dei conta que estava totalmente sozinha na areia da praia, suando terrores com aquela corrida maluca.

Um minuto que eu tiro pra respirar, meu celular toca: era ela. "Amor, cadê você? Eu estou no calçadão! Vem me encontrar"! XD

E lá fui eu, toda acabada, encontrá-la no calçadão pra irmos pra casa.

X.O.X.O.

xxAlicexx

domingo, 23 de novembro de 2008

Ya no puedo comenzar de nuevo...

Já não posso começar novamente mais uma história... Já sei como acabará e a responsabilidade é tão grande.

"A minha espanhola queria começar o primeiro amor por mulheres".

Eu não sei o que fiz, o que falei, como olhei. Mas, a verdade é que ela estava apaixonada pela Brasileira..hehe, que no caso, sou eu.

Não me lembro quando foi que a vi pela primeira vez, talvez no dia 10 de setembro quando fui pegar minhas notas, ou num dos dias fatais do pagamento da faculdade. Só sei que ela estava sentada no banco próximo a secretaria, com cara de perdida e uma roupa de ripponga super folgada.

Nesse dia, perguntei a ela se estava na fila e ela disse que sim "horas". Ela estava esperando uma meio hora, mas havia esquecido de pegar a senha. Daí, eu peguei no braço dela e disse: May I help you? Claro que eu poderia hablar portunhol, mas só me veio o Inglês comprado no mês anterior.

Nesse pegar no braço dela, e os olhos nos olhos, foi a primeira arma de sedução lançada (sem querer), mesmo que eu não tivésse muito interesse nela, apesar daqueles olhos claros lindo...

Depois mostrei a ela como se tirava a senha, e como ela ficava bonita sorrindo para uma estranha (boa..boa, pontos para mim..kkk). Daí, perguntei se ela estava só, mas tão burra eu fiquei, que só falava Inglês. (Agora faço pausa para lhes dizer que ultimamente tudo que me surpreende me faz bloquear, umas vezes sou pateta, outras grossa..., não era assim, mas agora...ai..ai).

Então, ela me disse que estava só. Que tinha vindo fazer um programa de intercâmbio de 6 meses, e que estava morando próximo a faculdade, e que tinha que aprender muitas coisas, inclusive a hablar em Português e melhorar na disciplina de Anatomia.

Já sabem, né? Claro que me prontefiquei a isso, e disse a ela que ela seria minha professora de Espanhol.

Na primeira aula tomei um susto..Susto mesmo! Ela estava linda..linda, linda. Tinha tirado o cabelo de tranças, colocado uma calça colada e um casaco que apertava sua cintura. E daí disse: usted és muy bella así.

Foram algumas mensagens, msn e por fim o café quente no qual deixei entender que eu gostava de mulheres e que tinha uma "namorada" no Brasil (ops, exxxxx-namorada).

E, os dias se passaram...Nessa brincadeira de professora e aluna, se foram 2 meses, e num certo dia da semana passada eu disse que não poderia mais ir a faculdade quase todos os dias pois iria trabalhar noutro lugar.

A Chica disse-me o que eu não estava esperando. E uma das frases foi a seguinte: "no puede hacer esto. No entiende que quiero estar cerca de ti? Siento algo muy intenso. No me dejan.

Quando ela disse que não era para eu deixá-la, me veio duas coisas; 1º- meu ego ficou imensamente afetado possitivamente..rs. A garota linda estava me quereeeeennndo; 2º- depois que eu processei, fiquei morrendo de medo de ela ser uma louca que iria me buscar no Brasil, ligar durante a noite, ou fazer serenata na minha porta..que meda!!!

Então, a minha reação foi uma só. Disse que era muito cedo para pensar em algo assim. Que eu tinha uma pessoa, que amava uma mulher e que não esperava que ela sentísse isso..bem, mas, tive de repetir duas vezes a mesma coisa, pois falei rápido, e ela não compreendeu nada... hora da tradução então: no..no..puedo hacer nadya com usted!!! ..e completou com um português quase perfeito: eu sei que gostass de mi..

Acho que devo ter sido dura, mas já disse que quando me surpreendo com algo fico com reações estranhas, e dessa vez, fui bruta com ela e com um espanhol muito mal...kkk.

Eu acho que estou com medo. Essa é a verdade. Eu digo que quero me apaixonar por uma mulher, viver uma relação de cumplicidade, mas da hora que sinto que vai acontecer, eu... Corro, deixo esperando, trato mal...

Então é isso, eu estou uma semana distante de minha espanhola, mas, não quero me meter em mais uma, e mesmo que eu não acredite: ela disse que eu seria a primeira mulher dela, e é uma responsabilidade grande. Quando o número dela toca, eu logo desligo. Ela ligou tantas vezes essa última noite e acho que vai me dar problemas no futuro.

Fica uma outra pergunta: como ela descobriu que estava interessada por ela? Acho que não devo olhar tanto para os olhos das mulheres e deixar cair dos lábios às partes íntimas...

Eu, Bette.
Correndo distante de mulheres.

Por que as mulheres choram?

Não estou aqui remoendo as pelavras de Allan e Bárbara Pease sobre o seu livro que se intitula assim, nem querendo conceituar-nos como o sexo frágil.

Compreendo de uma forma diferente o sentido de sangrar transparente pelos olhos.
Quando era criança, depois que esfreguei meus olhos o bastante para chegar próximo a minha mãe e dizer que meu irmão tinha me batido, temi ao ver que tinha pequenos furos no canto dos olhos. Pensei mesmo, que de tanto pressioná-los, eles haviam criado furos.

Depois quando cresci, vi que esses furos nunca saravam. E por isso, eu sempre estava derramando lágrimas pelo primeiro amor perdido, a decepção no jogo de escola, os tombos na escada e na vida.

Mas, comecei a reparar que não só eu tinha esse vazio entre a carne dos olhos, que fazia sair uma falta de cor do sangue e um sal natural que passava até minha boca.
Eu hoje vi que minha amiga de casa também tinha esses olhos, a "minha espanhola" que sentou ao meu lado e disse que se apaixonou por uma mulher que tinha meu nome e minha imagem, a minha Tina, a minha amiga M, a minha mãe...agora sei que tantas mulheres possuem esses olhos e muitas delas estão perto de mim.

O mal então está nas mulheres, na sua anatomia ocular, ou na sua sensibilidade, ou em se aproximar de mim?

Não sei, acho que se um dia chegar perto dos olhos de todos, verei que na verdade não há sexo para olhos com furos, nem sou eu a causa de tudo. O que importa é o momento, a dor, a sua sensibilidade.
Eu hoje chorei por que não sabia do que chorar. Chorei por que precisava dizer que não tinha nada para sorrir, para cativar, para tocar.

Vai chegar o Natal, cruzaremos o ano novo, e muito antes do Carnaval sei que um maior número de mulheres mostrará a anatomia dos seus olhos molhados pela saudade de outra mulher, de um filho que se foi, ou de um homem que não veio.

Logo mais, serei eu que lembrarei dos olhos que em sua única vez chorou de felicidade naquele mágico dia de 1º de Janeiro de 2007. Como foi bom sangrar assim!
E agora, nesse instante que construo essas frases, as mulheres choram por motivos que até desconheço. Choram por que não sabem mais chorar, choram por que não querem chorar, choram por que não são compreendidas, choram por que não encontraram os ombros para pararem suas lágrimas.

Eu estou prestes a chorar pelo dia 25 de novembro.
Eu estou prestes a vencer o choro do dia pós-25.

Talvez o ideal fosse compreender e buscar a forma para não se fazer mais mulheres chorarem de dor.

Mas, mesmo que não consiga, sei que ser mulher não é uma moda passageira, e alguém há de compreender mais que eu...

Por hoje é só, não sei por que as mulheres choram, e eu ainda não aprendi deixar de chorar de saudade de um amor!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A minha Espanhola...

"Nadie puede volver atrás y empezar de nuevo, pero todos podemos empezar hoy a cambiar el final..."

Sempre dizem a mim uma coisa engraçada: Bette, você tá querendo... O que será que quero agora aprendendo Espanhol nas horas vagas, procurando artigos nessa língua, cantando e tocando “La Barca” e conversando assim ao telefone? Ora..ora, eu muito antes pensei em ir a terra de los hermanos, fiz um ano de Espanhol no Brasil, antes mesmo de conhecer essa garota linda..hehe.

Certo, estão certos, não vão acreditar mesmo nas minhas explicações! Eu conheci uma espanhola.

Lembrei agora de quando fui fazer o curso de Francês só para ficar com Tina e pela professora, aquelas aulas não acabavam, eu queria mesmo era entrar no carro com ela..(Je ne comprends pas quelque chose, je ne savais pas comment la bouche de français.Je sais simplement que les femmes de France sont belles) Enfim, só acho bonito as francesas, nem sei fazer a boca delas, não compreendia naddddddaaaaaaaaaaaa..KKK. Meses intermináveis, e agora, também tem ele me ensinando a levantar a boquinha! Essas pessoas de minha vida...

Tudo culpa da torre das palavras, todo mundo deveria falar a mesma língua. E ainda temos que compreender os goli-glótas (as linguas faladas durante a bebida) - Tche amuou, êu nuom tuon bêndanda!

Mas, que belo agora se torna o Espanhol, e ainda bem que ela não é Alemã ou Russa, pois estaria mau nos kjoihoihk. E, esse é o motivo da mágica por essa nova cultura. Não é somente uma mulher da Espanha, é ela, o meu novo amor platônico, adoro isso meninas, é como olhar uma pizza e não poder deliciá-la, somente sentir seu cheiro e perceber que sua boca enche-se de desejo!!! Hehe.

Ela ainda não descobriu que os olhares por dentro dos livros é algo mais que amizade, ou pode ser que seja somente eu que vejo isso.

Mas, acreditem eu não estava querendo me apaixonar agora, fico quieta, tenho de explicar que estou passando por uma fase super-baixo-astral, na qual fui jogada no lixão, e quero ficar na minha fidelidade atual...mas, por quê aqueles olhos verdes e pele delicada tinha que me pedir para eu dar aulas a ela na faculdade?

Compreendam que eu só sou uma amiga de corredor, que não estou passando por cima das minhas regras de dar em cima de alunas. Ela é uma nova amiga que fala lindo e que me ouve falar rápido e "preguntar" tudo.

Quando se aproxima a hora que cruzarei com ela, e farei as famosas explicações dos Estatutos da “arte”, eis que meu coração fica batendo loucamente.

Ontem minha mão tocou a dela. Não sei ainda qual é a dela. Aquele beijo no pescoço pode ter sido somente um erro de cálculo, a mensagem dizendo: Tengo que hablar mucho con usted el día de hoy. No quiero perder su sonrisa y los ojos a cerca de mi.

Bem, se não faltei a aula, ela quer falar comigo hoje, e não quer perder meu sorriso e olhar de perto dela. Adoro esse meu celular quando tem coisas assim..kkk.

Ainda estou tendo que pedir ajuda a meu tradutor portátil. Pois quero falar bem ao ladinho dela, se bem que foi melhor ainda errar e em vez de falar "Vamos comenzar el estúdio"...E ela diz: é melhor dizer empezar ou comenzar com o “R” mas longo, e foi pegando na minha boca para que eu puxasse o “R”.

Mujer, não faça assim, desse modo eu não tenho como não me apaixonar..hehe.

Ainda é somente um flerte que pode ou não dá certo, mas, já penso na minha Espanhola, mas..estou proibida de sonhar com ela a noite..hehe.


Beso de la mujer Bette, que ahora tiene que volver a la realidad!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

E depois do sonho..tem a minha analista...

E...depois da confusão que quase criei por causa de um sonho, depois de ontem dizer que ainda amava ela e que agora estava mais certa de que no meu consciente e inconsciente eu a amo, hoje chego em casa e encontro entre muitas frases, essa aqui:

"Isso me faz pensar, ou melhor, imaginar algo bem simples e real. Se algum dia voltássemos, creio que você passaria a sentir isso por ele, pois me parece que é desse sentimento que és dependente. O de querer alguém que já possuiu, mas por sua escolha não possui mais" (by Tina).

Essas foram as palavras de minha analista que sabe tudo da minha vida, que sabe o que eu sinto aqui dento, que não se preocupa em largar o silêncio quando eu pergunto se ainda gosta de mim...

Não tenho borrão, nem rascunho para o que estou teclando aqui. O e-mail que acabo de mandar para ela foi só uma coisinha leve e sem revelar o que estava de fato sentindo, por que além de tudo ainda ia dizer que sempre que sempre sou grossa e ignorante quando estou com raiva, mas a vontade que tenho nesse momento é de mandar ela ir...

Não sei por quê não acreditam em mim, por que que só a namorada dela não pode chorar, e eu, que alague mais ainda o Oceno Atlântico. Mas, ela tem razão de analisar assim. Como fui complicada.

Essas mulheres acabam com a gente. Não me lembro de ter ficado assim antes por um homem. É disso que não preciso mais meninas. Essa loucura insana.

Antes de chegar aqui em casa havia ido na agência de viagem. Eu me sinto uma vaca por não pensar na minha família quando penso em voltar ao Brasil..é só ela..ela e ela, nos sonhos, acordada...

Bem, eu estou para afundar esse teclado...
Mas, ainda bem que tenho corretivo gráfico e eis que volto a pensar que ela tem direito de pensar e falar...

Quem sabe eu gosto apenas de correr pelo que perdi... Agora tenho tantas coisas para pensar essa noite. E ainda há a imagem dela no Skype agora a pouco..,

Aphe!!!

Eu, Bette.
Já passou...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eternamente Ela: o meu amor de perdição...

Foram algumas semanas relutando contra mim, meus sentimentos, minhas imagens, meus sonhos...

Tentei mudar de mundo, ou mesmo, voltar ao mundo que fui programada.
Fiz despedida das leitoras, das pessoas, de mim... Por algum tempo achei que fosse conseguir.
Mas, não...

Primeiro veio o porre, a saída em bar gay, a foto tirada da gaveta e por fim, o tal telefonema.
Liguei a ela, não deixei a força acabar, disse tudo, mas desliguei. Depois, sem resposta, acabei achando que fazia papel de louca, achei que no barco das lembranças só eu estava.

Passaram-se uma, duas semanas sem tentar pensar nela em lucidez...Até a noite de ontem.
Não estava consciente, foi isso...Estava dormindo, cansada, com as pernas abertas na cama de um homem, com um homem.

O toque da sua mão durante o sono me fez ter pensamentos inconscientes. Sempre avisei para não fazer isso, sabia que era um risco que corria..Sonhar!
Não sei quanto tempo durou, quantas vezes eu disse em voz alta: não pare... toque... que saudade de você...Tina.

Quando a penumbra chegou em meus olhos abertos, acordei assustada, molhada e vi o olhar dele perplexo. Meu coração batia milhões de vezes sem parar, não sabia de fato o que havia dito e como iria sair de mais essa situação. Só pedi para que parasse e me falasse o que ele havia ouvido.

Fiquei sem resposta, e só ouvi: fale dessa pessoa...
Por alguns minutos meu chão se abriu. Não estava pronta para perder ele também. Estava querendo segurar esse segredo, me esconder no mundo hétero, segurar que ainda amo ela, mentir para mim e a todos que não há mais nada. Mas, no sonho ela estava lá.

Havia sonhado que estávamos naquela noite de lua, quarto fechado, nosso canto de amor, beijos quentes e toques cada vez mais profundos...
Depois de alguns minutos calada, ainda com a pele molhada, falei que havia um passado, uma despedida, uma descoberta, uma mulher na minha cabeça...

Contei como conheci Tina e como descobrimos nosso sentimento. Falei da separação e dos dias que a saudade era maior que a razão.
Em alguns instantes relembrei a sensação de sentar a frente do analista e falar sobre ela. Não nego que me surpreendi com a reação dele. Eu despejei quase tudo. Fiquei sem olhar nos olhos, e naquele momento pensava muito nela.

Fomos dormir. Ele não me criticou, perguntou se ainda nos falávamos e o que ela pensa disso. Falei a ele a verdade: ela fica calada quando falamos de nós, me deixa sem resposta, agora vive com outra pessoa...e eu: fiquei farta de viver isso aqui dentro. É uma união de tantas coisas, mas, pelo menos a amizade se preserva quase todos os dias na net.

Ao final ele disse para não ter vergonha dos meus sentimentos. Desabafar quando quiser. Fiquei com a imagem dele tentando me ouvir como se quisesse perceber tudo que fazia ser eu. Alguns quebra-cabeças foram desfeitos, o nome no meu computador escrito Amor Tina...as mensagens mandadas a noite...os choros noturnos...o álcool e o silêncio.

Eu pensei que fosse mais difícil contar sobre esse amor que não larga mais de mim... Amor de perdição que existe em sonho ou acordada.

No dia em que encontrá-la talvez consiga resposta para tantas outras coisas, espero que ela fale algo.
Por estes dias tentarei não sonhar mais...ou mesmo, não dormir!
Não posso negar o que sinto por ele... É a primeira vez que um homem me ouve e me toca assim...

Mas,...continuo a pedir...não ´páre, continue, te amo Tina!

Eu, Bette.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

I "iz" back...

Olá meninas.

Como prometido, talvez não no tempo intencionado, mas estou aqui.

Bom, o que eu poderia contar? Tantas coisas... Continuar a história sobre o minha primeira namorada, seu desfeixo, falar sobre tudo o que veio depois ou coisa assim.

Não sei ao certo, pois a última coisa que sempre vem em mente, é uma ligação que recebi na sexta.

Nada que tenha durado mas que 1 minuto e meio. Era apenas uma permissão pedindo pra dizer que me ama, num tom de voz baixo, pouco soluçante, o que me leva a ter a certeza que por trás daquela voz haviam lágrimas ao proferir tais palavras.

Tenho o problema de não conseguir reagir rápido quando pega de surpresa, e ao ouvir aquelas palavras vindas de outra pessoa muito importante em minha história, mas que por busca de um futuro não se encontra mais na mesma cidade que eu, e que não era a minha atual namorada, me deixou certamente sem reação.

E no meu retardo, quando respondi àquelas palavras, já era tarde demais. O cronômetro do celular já estava cravando o tempo da chamada.

Mas fiquei a pensar nisso todos estes dias, e não sei se devo ainda procurar dizê-las, pois a mesma pessoa pediu que eu a ajudasse a esquecer tudo o que se passou pra que pudesse seguir em frente.

E desde então, ela age como se aquilo fosse somente fruto de um porre, ou que já se recuperou da fraqueza, pois estava sozinha, já que a pessoa com quem se relaciona estava a viajar. Às vezes, imagino que isso pode ser um truque, às vezes penso que é verdade. Já não sei mais no que acreditar.

E ainda tem a minha atual namorada... Estou numa divisão de águas, e como uma boa libriana, indecisa sobre o que fazer, pois sei que gosto das duas, o que eu julgava impossível isso acontecer.

Should I stay or should I go?

xxAlicexx