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domingo, 1 de julho de 2012

Ciúmes...

Os grandes insultos ao meio do dia não foram um terço da dor que senti quando ela disse-me que tinha saído. Foi em busca de um momento de liberdade, mais que uma recusa duma história vivida em 3 anos.

O passado recente que ela vira, era o de prisão, de dor, de mágoas, de uma pessoa doente na sua própria casa que não é um hospital. Recusou talvez o pouco ou grande amar. E, repousou a culpa de deixar a outra só, dando início a uma nova mulher. Sozinha e não minha!

O ciúme é marca que apronfunda-se dia-a-dia. Não sara, somente cicatriza e se sente apenas quando se vê. Colocar pequenas ataduras, pintar a pele para forjar uma irônica alegria, sair para o mundo e fazer o mesmo criando condições para que ela sinta o mesmo?

Não. Sujar minha pele ainda mais com o suor de outra mulher? Como meu corpo teria coragem? Como ficaria quando a maquilhagem saísse e colocasse frente ao espelho as mesmas dúvidas e saudade dela?

Perder-me num colchão, garantir que o pequeno comprimido ataca a insólita insônia, envolver num mar de tristeza até que a inconsciência ataque e faça esquecer ela, o ciúme e o outro dia sem ela...

e foi assim o domingo do ciúme...

&perdeu, a Bette..rs.