Dois mundos! Um que estou andando todos os dias, acordo, almoço e janto... Mundo esse que possuem horas, algumas intermináveis, outras dançado como a noitada passada, do xote de fogo, a música perfeita e os amigos convenientes, pareciam horas mais amenas.
No mundo da razão, eu também pertenço a ele. E é ele que dá cancer nos úteros e nas mamas de mulheres que tentam negar a si mesmas. Mulheres que não sabem se amenizar na porta do outro mundo...
Outro Mundo?..
Sim. Existe um outro mundo.
Qual não há contagem de horas. Só há mais momento ou menos "momento" para a distância, para sair dele. Só há sol ou Lua. E dois corpos, dois corações..e uma cumplicidade, leiam bem - só uma cumplicidade.
Vim de lá semana passada, eu havia levado a chave da porta de lá. Parecia ser bom voltar naquele lugar que deixei de frequentar há um ano.
No mundo real era uma terça-feira, quinta... Agora já nem sei. Só sei que no mundo "PARALELO", onde poucos eu deixei entrar, era sol, era sentimento, era momento mais e momento menos para nos separar. Nem sabia, mas depois do "momento-menos", não houve mais cumplicidade entre aqueles dois corpos, aqueles dois corações, quatro olhares..
Havia música lá, pois também temos nossos órgão inteiros, e mais vivos. A música era intensa, e em alguns segundos achava que ela também morava naquele mundo de sons, explosão, movimentos de lençoes.
Porém, eu vi que era somente uma cumplicidade, e um mundo - o mundo dela, o mundo racional, ela não sabia viver no outro lado, no meu mundo, ou melhor, no mundo paralelo.
Temos de ter cuidado com quem levamos nesse mundo. Dói saber que eram dois corpos e não tinha uma só cumplicidade. Eu dei a chave para ela.
E vi que eu era somente mais uma no mundo dela, no mundo racional, e soube que nem todos possuem um mundo além desse, um que eu levo somente pessoas especiais.
E os comuns..perdão.. as comuns..
Elas ficam na porta, passam pela rua, e mesmo que eu ache necessário ter companhia, elas não sentem o trinco pedir para entrar. Ela era comum, só pode!
Não..não pode ser mesmo. Nunca me apaixonei por pessoas comuns, almas comuns!
Fechei minha porta. Para ela existem horas, datas, compromissos, frieza. Não há como pedir para usar vendas, porque ela já usa.
Quem te transformou assim, dura? Não sei. Pensava que dura era eu a mais racional...
Meu mundo Paralelo hoje tem porta selada. Transito no mundo racional agora...
Porém..o outro mundo insiste a ser lembrado por mim.
Bette.
6 comentários:
Isso foi profundo menina!
O que tem ai nesse coraçaozinho.
Quem é que não quer essa chave desse Mundo paralelo.. tá mesmo precisando de colo.
Aprendi a gostar de tuas palavras, e compreender teus sentimentos. És muito sincera. Não mudes isso, apesar de vc já ter me dito que só quebra a cara assim.
Agora que fui entender de quem vc estava falando.
No pussy for you Bette!
Costumo dizer que não adianta enfiar a polca no parafuso, se ela não rosqueia.
Vai por mim, é perder tempo quando se poderia gastar com outra coisa ou outro alguém.
Li hj que "Depois do sofrimento qualquer um é poeta".
Vc tá ficando especialista no assunto.
Força!
bj
Shane
nada como um dia depois do outro para curar as mágoas e uma Cerveja do lado..rs.
Bette.
Alice, citei a ti para "quens" era o texto. Evidente que a licença poética primeiramente do uso da Mundo paralelo evoca ao ..passado.. mas, falo tbm do presente, e não necessariamente futuro.
Bjus. Bette.
Tudo bem Bette. I got it! ;)
Hold on tight!
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