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sexta-feira, 20 de março de 2009

Homofobia discutida nas escolas: acho digno!

Olá pessoas!

Bom, achei uma notícia interessantíssima que em meu ponto de vista pode servir de incentivo à mudanças no atual formato de nossa sociedade.

Vou transcrevê-la abaixo:

Programa discute homofobia nas escolas

BRASÍLIA - De acordo com um estudo da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),
de 2004, 60% dos professores não sabem lidar com a homossexualidade e 40% dos
alunos não gostariam de estudar com gays, lésbicas e transexuais.

Com o objetivo de promover o debate
aberto sobre o assunto nas escolas brasileiras, o Movimento de Lésbicas, Gays,
Bissexuais e Transgêneros (LGBT), em parceria com o Ministério da Educação (MEC)
e recursos aprovados pela emenda parlamentar da Comissão de Legislação
Participativa, lançam o “Programa Escola sem Homofobia”.

A proposta é desenvolver nos
estudantes a consciência sobre a importância de respeitar a integralidade do ser
humano e a diversidade. O programa prevê a capacitação de profissionais da
educação para o debate e combate à homofobia no ambiente escolar, por meio de
materiais e reuniões com professores e gestores.

Também será realizada uma pesquisa
sobre a homofobia no processo educativo da rede pública em dez capitais
brasileiras. Segundo a coordenadora municipal do Programa Adolescente Saudável,
Julia Cordellini, a ampla discussão do tema (homofobia) abre possibilidade para
a reflexão sobre a integralidade dos jovens, pois compreende sua saúde mental e
sexual.

As informações são da
ANDI
Se este programa tiver um bom pensamento, além de incentivo à incorporação do mesmo no Projeto Político Pedagógico das escolas, as crianças aprenderão a ser mais tolerantes, dando baixa à educação conservadora que ainda vemos por aí.
Se hoje reclamamos de discriminação, preconceito e todas essas mazelas sociais, é porque não houve uma educação de base consistente e eficiente que levasse a nossa sociedade a mudar de pensamento e tolerâncias às diversidades.
Eu sequer acho digno pronunciar "diversidade", pois o que faz essas pessoas serem melhores que eu a ponto de acharem que sou fora do padrão. O que é padrão? Quem tem aval pra ditar um padrão? Tá, não vou discutir conceitos, mas às vezes gosto de questionar a respeito.
Ainda sim, existem profissionais da educação como eu, como Bette, como Shane que independente de nossa orientação, não influenciamos nossos alunos de forma negativa em detrimento das pessoas com quem nos relacionamos, assim como a convivência com gays não influencia negativamente os alunos somente pelo fato de serem gays. Talvez pelo caráter que as pessoas apresentam, mas não por sua orientação sexual.
Então acho sensato e digno que a sociedade civil, juntamente com o governo, comecem a quebrar tais barreiras desde a educação, bem como os negros e índios brasileiros conseguiram fazer.
Como diria o Dinho dos Mamonas, gay também é gente, bahiano fala oxente (se bem que a Bette não é bahiana e também fala) e come vatapá.


Ele até que está gostosinha no vídeo...
xxAlicexx

2 comentários:

Anônimo disse...

Homofobia discutida nas escolas...
* "...Complementando..."
Diria,necessário, imprescindível, inevitável na verdade - ou em uma sala com, em média, 30 alunos todos são heteros? Claro que não, seja lá de que idade for! A homossexualidade é realidade da qual não precisa mais ser duvidada, tem que ser encarada tal como é! Os gay são discriminados sim, são zombados sim, estão em número cada vez mais crescente e resta a todos "engolir",respeitar e sobretudo entender que o que não podem ser tolerados são: violência, desrespeito, preconceito,intolerância (perdoem a redundância do "não tolerar a intolerância", mas se fez necessário p/ reiterar a minha REVOLTA) dentre tantas outras "reações" (ou atos) verdadeiramente assustadores e intoleráveis, não o homossexualismo! O que de tão assustador existe no amor entre duas pessoas? A gente deixou de ser humano por isso? Deixou de ser gente? Ser gente é ser hetero? Confesso que as vezes até parece que sim! A cultura do desrespeito ao aparentemente "despradonizado", ou do "diferente" é triste, é deplorável! Como bem disse Alice: "o que é pdrão mesmo?"
PS 1: Muito válido seu post, Alice, bem pautado, didático e direto. Você foi muito feliz em ter suscitado as questões, parabéns!
PS 2: Alice "sempre" (pouco solta a língua rs) politizando + os assuntos, Bette com a "língua solta" (adoro! rs) e Shane, oxe, nem "língua" eu sei se tem (espero que reaja à provocação)...risos

* "...Reti...cências..."

LEZ GIRLS.... disse...

Ai Alice, Oxente...(não sou bahiana não, mas na outra vida eu era mulher de Ivetinha..rs.). Quanto ao seu post, adorei, e devo acrescentar, que fiquei fula da vida quando vi numa matéria do Jornal Hoje, um diretor de escola punindo ou melhor justificando a demissão de um professor de Inglês porque colocou uma música para tradução onde a cantora dizia que "ela beijou sua amiga e gostou". E o diretor dizia: "isso não é comportamento para se levar a sala de aula".

E, Reticências.. (adorei o nome, faz minha imaginação ter eticetra e tal (etc)) com suas palavras, voltei até a cadeirinha do primario e lembrei que numa sala de 35 e tal alunos, onde o vento fazia a curva, também conhecida de minha cidade, eu via o Leo já a destilar sua homosexualidade linda na gente e a gurizada toda perplexa com ele... sem falar de mim, presa naquele lugar, louca para começar a beijar minhas amiguinhas depois das aulas..
Eu, língua solta? nãoooo..kkk.