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domingo, 25 de janeiro de 2009

Ressaca!!!


Tudo gira em torno dela, a cerveja. A loira gelada, gostosa, véu de noiva fica melhor nela, descendo no calor é vontade..no frio, é desejo.

O seu princípio ativo vem da fermentação de cereais, como a cevada maltada, o que junto do álcool e seus ingredientes, numa fórmula que infelizmente não tenho aqui na minha casa, pode levar uma mulher como eu a perder o controle das coisas...

Foi com seis cervejas na mão e a caminho do motel para mostrar a minha "irmãzona" Tina, que fiquei pela primeira vez com um ar de: sou gay, te quero, e esse beijo que tentei era a forma de dizer isso...

E ontem a noite eu tentei controlar ela, a junção de pura maldade no seu colorido amarelado e força para dizer o que quero. Ao contrário das coisas pensadas que tinha na mente de um dia mostrar que ainda sentia um amor por "J". Eu tentei não beber muito e falar pouco.

No Brasil, o teor de álcool das bebidas mais conhecidas como cerveja levam de 4 a 5%. O que aqui, nesse país, estamos em quase 7%, o que no 5º copo você começa a perder as contas, já nem sequer poderia fazer um teste de bafômetro, e ainda mais...ainda mais mesmo, evitar ficar de frente a frente com ela.

Mas, estávamos como amigas. Mulheres civilizadas, que mora-se ainda no mesmo teto, fala pela manhã, janta junto...e vai para as festas com um ar de: podemos ficar com outras pessoas, mesmo que ainda não tenhamos falado sobre esse assunto delicado.

Eu acho a modernidade um pouco estranha as vezes, porém, tenho de ter pelo menos a prova de que eu quero-a ainda ao meu lado, e se for preciso, ´todo dia repetirei para mim: amiga,amiga, amiga...

No meio entre o papo, surgiu uma nova fonte de álcool: a sangria. Para quem não sabe, é uma forma mais amena de servir o vinho, na hora você acha que é só água com gelo em vinho...mas depois..ui...

Fui ao banheiro. Coloquei parte daquilo fora, pois se não fosse assim, eu não ficaria em estado bom. Ela nem ao menos percebeu a demora, e lá voltei pronta para beber novamente, tanque vazio.

Fomos para casa, mas no caminho... Uma Inglesa.

Juro que não reparei nela, só levamos a pobre perdida para casa, que só tinha 1 euro na mão para pegar um táxi que seria no mínimo 5 euros.

Depois da boa ação, chegamos em casa, e lá a "J" na minha frente... falamos coisas que não me lembro, mas tocamos no assunto da inglesa, o que ela faz, o que ela quis dizer que trabalhava com rio... ai..ai. E eu, com minha capacidade idiota de me queimar, disse: só sei que quando a Inglesa pergunta se moramos juntas.. eu respondi: yes... We live together, even in the same room..(smile), but she was my "girlfriend"..and now we are friends.

Na hora ela nem percebeu que eu chamei-a de minha ex, estava entretida no carro, porque se tivésse ouvido, tinha dito na mesma hora que eu estava dando em cima da garota num bom português.

Sei que depois, ela ficou dizendo que nunca mais era para meter ela nas conquistas, e principalmente ela estando perto.

A cerveja, sangria e a adrenalina pensaram juntas: ela tem ciúmes! E aqueles olhares era com segundas intenções. Levei-a até o banheiro e lá beijei-a. No começo ela revidou bastante, mas enfim, beijamos até ela me afastar.

Fomos para cama. Camas separadas é claro! Assim desde uma interminável semana.

Durante algumas voltas no quarto, sentei ao lado dela, e passei minha mão no seu rosto. Ela com sua face parou minha mão, e foi ai que beijamos. Mãos dela em meu corpo, por baixo da camisa e por entre a calça. Eu segurava as mãos fortes na sua nuca, apertava tanto nem acreditando que estava novamente beijando ela, como tinha saudade da sua péle.

Senti que eu saberia amar na felicidade... afinal, ela sempre diz que eu só sei amar na dor, quando perco alguém... Não julgo-a mal, e sei que ela e Tina me conhecem melhor que eu mesma.

Depois de alguns segundos de beijos, ela me empurrou. A razão falava mais alto. Ela tinha que me odiar.

Fui para minha cama. Com a mesma roupa do bar. Acordei duas vezes para lançar os restos mortais da cerveja que saltava desgovernada da minha garganta.

Dormi o bastante para achar que tudo foi um sonho, e que acordava pela manhã e essa semana cachorra não passava de um longo delírio de uma bebum...

Não. Era tudo verdade, exceto o momento que eu achei que ela iria voltar a pelo menos me beijar outras vezes antes de eu viajar.

O dia de hoje foi regado a frio interno, dor no estômago. Ela teve dores de cabeça. Eu fiz massagem na sua nuca, lembrei da noite que tinha tocado aquele mesmo caminho próximo de seus cabelos cheirosos e finos.

Só restou mesmo a ressaca.

A cerveja que me deixou corajosa e agora me fez sentir uma completa idiota, mais uma vez me declarando e forçando algo com ela. Ponto para ti cerva...


Bette.
Sem mais bebidas por hj..ou, quer dizer, sem mais palavras.

3 comentários:

LEZ GIRLS.... disse...

Não deixem uma bebum falanso só... Chega aqui garçon... preciso falar.

O que acham disso meninas. Foi tão bom ter o beijo doce dela mais uma vez, mas ela tinha que me jogar de lado, deitar para o outro lado, como se nada tivésse acontecido.

Pobre de mim, a Bette perdida nesse mundo..rs.

LEZ GIRLS.... disse...

Bette,pq não te encontro mais?Sinto falta de nossas conversas.Nem sei se te encontrarei aki pq já devo viajar na sexta ou sábado,não sei qndo volto.Tenta falar cmg antes da minha viagem,ok?!?Sei que tem família e mais um milhão de gente pra te olhar,mas é uma caso especial.rs...Bjs querida!

Shane

Anônimo disse...

hahaha
a bebida q nos deixa soltinhas e enxe de coragem eh a mesma q nos abandona na cama fria com o mundo rodando aos noossos pes

M.