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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

E como Bette descobriu seu segundo amor...

Depois que tudo acabou com minha primeira namorada ainda tinha dúvidas de que seria ou não Lésbica.
Tive cerca de 4 meses na calmaria depois que tivemos último término, voltei a namorar o meu último namorado, depois fiquei com o maior número de rapazes que poderia ficar e por um certo período pensei: sou novamente hétero.
Mas, com o tempo, as lembranças da forma como uma mulher ama foi me deixando louca de saudade e de vontade de viver aquilo novamente. - Por isso hoje digo, se não quer gostar, não experimenta!
O difícil é que não tinha coragem de sair em festas Gays, já que não queria sair do armário (como até hoje não saí..hehe) e mesmo, não conseguia me interessar por nenhuma mulher.
Era julho de 2006, eu estava vivendo uma vidinha hétero e correndo entre o trabalho e as poucas cadeiras para me formar. O trabalho excessivo não me deixava mais ter horários com minha turma, e tive de procurar alguns horários noturnos.
Estava numa rotina nada interessante, a famosa workaholic, acho que o trabalho me fazia esquecer um pouco minhas tentações e a saudade de minha primeira mulher.
Ia ao serviço e estava nas aulas como se tivesse que ali está. Precisava de algo novo para me dar o desejo da conquista, da intensidade de uma nova relação.
Em uma noite de final de julho comecei a olhar para uma garota. Na verdade já tinha visto ela algumas vezes na faculdade, mas só parei os olhos nela quando vi-a conversar próximo de uma garota em nossa turma. Achei-a carinhosa e amável. Ela estava sempre muito triste e nesse dia, pensei: é ela!
Não sei ao certo, mas acho que meu radar gay afirmava que ela era lésbica, e por isso olhava-a já com intenções maldosas.
Foi demorado conseguir falar com ela, por um horário em comum ou um convite no orkut, fui conhecendo-a mais.
Ao final de uma aula a conversa foi esticada para uma festa da faculdade e depois para um ponto de ônibus onde falei de mim, ouvi sobre ela, e fomos ficando amigas.
As conversas e conversas e a carona acabou por confessar que eu já havia estado com uma mulher. Hoje sei que contei a ela para saber qual seria a sua reação. E dela não vi reação de espanto e nem de conformidade. Pensei então que ela não seria gay.
Depois que o tempo passou, tive a certeza de que ela nunca tinha estado com mulheres e que até então não tinha desejo por garotas, apesar de não ter nada contra.
Com o tempo já estava mais interessada nela, e já era a minha nova conquista, estava até mais motivada para tudo, ela tinha de ser minha!
Acho que foi a pessoa que levei maior tempo para insinuar-me, para dizer algo e para conseguir o toque de seus lábios. - Abro aqui um parênteses para dizer que nunca fui uma garota com má sorte para relacionamentos. Fora o meu amor platônico masculino de adolescência, sempre fui aquele tipo de garota que tinha quem quisésse, não por eu ser melhor ou pior, mas porque acho que sei jogar bem o jogo da sedução da forma que atrai bem as pessoas.
Nunca havia iniciado ninguém no mundo gay, e tinha até receio de não conseguir conduzir bem um novo relacionamento, mas eu estava decidida e ela só tinha uma opção: ficar comigo...ui!
Talvez não consiga dizer bem na seqüência correta dos acontecimentos, pois ela era meu mundo paralelo, mas era o lugar que mais queria estar.
Ficamos cada vez mais próximas, e mesmo assim ela não sabia que eu a desejava. Tudo começou a ficar visível quando tentei beijá-la numa noite em que a cerveja e um carro presenciaram minha atitude. - Sempre a tal cerveja..hehe. A culpada de tudo. Acho que quando nenhuma mulher me quiser, vou ficar só eu e ela!
Depois veio o convite para visitar um motel, não sei o que passou na cabeça dela para aceitar e achar que eu não faria nada, pois na minha já havia a vontade de ficar ali com ela.
Conversamos, mostrei o lugar que ela não conhecia, sorrimos e pedi para dançar com ela. Citei o nome de minha ex, e tentei beijá-la.
Não sei como ela ainda tinha coragem de andar comigo, mas a verdade é que depois disso resolvi manter-me longe de meus sentimentos, e fingir que não tentaria mais nada.
Mas já não me suportava de desejo ao lado dela, as conversas no MSN acabavam comigo, seja lá o que fosse, eu sempre ia dormir excitada. Podíamos falar de qualquer assunto, e lá tinha sempre um segundo pensamento com ela.
Com o tempo fui ficando mais descarada, e dizendo palavras dúbias por mensagens e bate-papo ao telefone.
E com o tempo também, ela omeçou a reagir. Demorei para saber, mas vibrei de felicidade quando ela colocou uma mensagem a dizer que havia acontecido algo que ela tinha de me contar.
Fiquei radiante de felicidade, confiante de que o que ela iria me dizer era que me queria. Esperei ouvir dela, falamos ao telefone ao final de semana. Era o que tanto esperava, apesar de não me deixar certo.
Nos encontramos, levei-a para conversar em um lugar mais calmo.
Falamos tantas coisas que nada tinham com o que havia nos levado ali. Veio o silêncio e eu disse próximo ao seu ouvido que seria a última vez que tentaria aquilo. Desde que a conheci e dei por mim que estava apaixonada por ela haviam passado cerca de 3 meses. Imaginem o que é alguém passar quase 8 meses sem tocar os lábios de uma mulher. Isso certamente foi muito para mim, e da incerteza que estava de conseguir beijar ou não outra mulher, veio o primeiro encontro aos seus lábios.
Minha reação foi certamente inesperada, pois dei tanto em cima aqueles últimos meses, e quando cheguei a tê-la beijei-a molhado, desconsertada e ofegante.
Calamos por alguns minutos, não conseguia olhar para ela, e se não tivesse a reação dela de beijar dessa vez de língua e mais demorado, talvez tivéssemos ficado só naquele primeiro momento.
Disse a ela que iria sentir algo diferente quando tivesse com uma mulher, seria algo mágico, e sei que isso não aconteceu, de fato, nem comigo ao primeiro momento.
Mas, no outro dia não conseguia parar de querer estar com ela.
Nos encontramos em seguida, beijamos em seguida. Eu que no começo vi-a como uma conquista, que para alguém como Bette tornou-se cada dia mais interessante pela dificuldade criada por aquela mulher. Já estava completamente apaixonada por ela.
Depois do primeiro e outros beijos pedi-a em namoro. Não queria ficar mais sem ela... e eu estava totalmente em suas mãos.
“Tudo era apenas uma brincadeira e foi crescendo, crescendo e me absorvendo e de repente me vi assim completamente su(a)...” (by Peninha).

Foi assim que começou o segundo namoro e mais duradouro namoro de Bette, a minha Tina havia chegado em minha vida...

Bette namora a sua Tina... (em construção).

2 comentários:

Angell disse...

Olá meninas
Encontrei o Blog numa comunidade
...Ele é sensacional!!!
Estou ansiosa aguardando novas historia ;D

LEZ GIRLS.... disse...

Agradecemos os elogios!
O blog ficará mais interessante quando as outras personagens puderem postar, o que será em breve!