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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Bette descobre que Tina havia tido a sua segunda mulher!

Nem sei como dizer, não estava pronta para saber disso, mas ela ficou com outra mulher...
Tina estava querendo viver novamente os relacionamentos com mulheres, não sei bem ao certo o que ela queria, se era uma aventura, matar a saudade com um corpo sensível de uma mulher, ou mesmo, viver um relacionamento mais sério.
Nessa fase estava cada dia mais distante dela, e a cada vez que sabia que ela ia sair à noite, ou recebia um e-mail de alguém diferente eu me assustava e tentava logo um jeito de entrar em contato com ela, e tentar ficar presente na vida dela.
Eu tinha a senha dela e ela a minha, como um casal que não esconde segredos, e mesmo depois que acabamos temos o acesso a conta da outra. Apesar de não conhecer mais o coração dela, e muito menos saber com quem andava podia saber um pouco o que se passava no seu mundo virtual.
Ela é o tipo de pessoa que tenho de perguntar e perguntar para ela dizer algo. Enquanto eu sou do tipo que corro para dizer doa o que doer.
Não sei quem é certa ou errada, mas não estava suportando não saber direito o que ela fazia.
Foi então que comecei a me aproximar das amigas dela, pelo único lugar que era possível: a Internet!
Falava com suas melhores amigas, a de outro Estado e aquela que estava com ela no seu dia-a-dia.
Eu comecei a desabafar o que sentia e podia de certa forma saber o que Tina fazia. Nem sempre falava que amava ela, falava de minhas histórias com outras mulheres, e acho que suas amigas começaram a achar que eu não a merecia. Ouvi várias vezes elas me falarem: Tina te ama...
Ela me amava, mas já estava farta de viver me esperando, de não saber o que fazer, de sofrer, e nessa nova fase da vida dela, estava querendo experimentar.
Ela experimentou homens, mas era uma mulher que ela queria.
Comecei a ficar com ciúmes de sua amiga, eu não era mais a tal “melhor amiga”, eu não estava perto ouvindo suas histórias, era outra pessoa que com o tempo, pela proximidade poderia acontecer o que aconteceu com Bette e Tina.
E eu estava certa, apesar de me dizerem que não havia atração. Mas, naquele dia da boite, o sofá pequeno, o som, o final da festa... elas deram os seus dois primeiros beijos.
Dois beijos - não é um beijo, são dois! E isso ficou na minha mente depois que a sua própria amiga me contou. Dois beijos foram também o que dei no primeiro dia em que fiquei com ela, e tudo isso ficou em minha mente, estava me sentindo traída.
Mas, que direito tinha?
Eu sei que já havia ficado com duas mulheres, mas isso realmente não foi fácil de ouvir. Passei a noite acordada, chorando, revivendo as possíveis ações das duas.
Sei que mereço sofrer, sei que errei, mas não sabia como lidar com isso, e a primeira coisa que fiz no outro dia foi ligar para ela.
Não era mais sua namorada, mas tinha que tirar satisfações, afinal, ela tinha me jurado que eu seria a única, e eu estava ficando com um ciúme incontrolável.
Ela me disse que eram amigas. E depois de falar veio a pergunta: Bette, o que você quer de mim?
Eu só queria que as coisas fossem fáceis, não queria perder a mulher de minha vida, não queria vê-la com outra mulher, e principalmente naquele momento não queria está tão distante para não conseguir reverter tudo que ainda ia acontecer.
Eu sabia que estando distante, do primeiro beijo, iriam as carícias, as roupas no chão e o sexo.
E depois de uma semana eu estava sem saber o que acontecia com ela, ou melhor, as duas. A sua melhor amiga, e pessoa em que me ouvia e me dizia de Tina estava beijando minha mulher.
Senti presa e sem possibilidade de fazer nada. Estava ficando cada vez mais louca de ciúme e de tristeza.
Eu pedia que ela me falasse o que acontecia, e em poucos minutos estava sendo grossa e estúpida. Fugi de meu controle, gritei com ela, escrevi coisas baixas. Era uma mistura de tudo.
Nesse momento eu não queria mais ter como melhor amiga minha ex-namorada. Tina sempre foi meu porto-seguro, a pessoa que sempre me disse onde e o que fazer. Eu não tinha a quem falar, e não tinha a quem pedir ajuda. E são nessas horas que eu começo a fazer as maiores burradas...
Talvez não tenha dado o valor a ela como deveria. Não disse na hora certa que a amava. Neguei e disse que era outra pessoa com quem queria viver. Tina deveria achar que minha atitude era somente uma questão de não saber perder, e todos devem pensar isso... mas não era, e juro que não é...
Numa quarta-feira de julho, amanheci com a saudade maior que todos os 8 meses que estava morando distante dela. Eu não tinha notícias, não queria a perder e já sabia que elas tinham transado.
Eu estava louca, e pela primeira vez quis sair da realidade, tentar encontrar Tina pelo menos por um instante.
E...Liguei para a brasileira! Fazia alguns meses que não falava com ela. Ela quis logo me encontrar.
No caminho da casa dela experimentei sair do meu corpo. Pela primeira vez estava usando algo que me deixaria em outro mundo, tive medo de que acontecesse algo, mas estava querendo reviver ela custe o que custar.
Depois de 2 horas com a brasileira eu já conseguia estar com a Tina. Eu não faria novamente, mas foi exatamente saber o que farei quando reencontrá-la.
Cheguei próximo dela, abracei-a por muito tempo. O calor de seu corpo chegou em mim, e a sua respiração ofegante juntava-se com a minha.
Ouvi me chamar de “meu amorzinho” e beijei-a no rosto, olhei-a nos olhos, eu não acreditava, mas era a Tina que via ali. Depois do beijo demorado do jeito que ela gostava, fui descendo, descendo. Senti prazer em dar a ela o prazer.
Mas quando acordei, não era ela.
Não sei como cheguei em casa. Eu estava com tanta dor de cabeça, que a única coisa que consegui fazer foi dormir até o outro dia.
Demorei mais de uma semana para conseguir falar novamente com a Tina. E nesse dia falamos, mas depois que o assunto do cotidiano acaba não tínhamos mais o que falar.
Eu assumi o estado de distanciamento e ela também. Já nem éramos mais amigas.
Desde que a conheci, em um junho de 2006 até o nosso relacionamento, nunca soube realmente quem era ela em minha vida. Nunca soube separar a amiga da namorada. E depois que terminamos, a amiga que existia sempre se encontrava com o amor de mulher.
Mas, quando soube, que nem amizade poderia ter daquela mulher, pensei que teria de mudar.
Ela estava fazendo análises com uma psicóloga, e eu, resolvi analisar no que queria realmente para mim.
Eu acho que as respostas que encontrei foram as que me ajudaram a tentar mudar e procurar ela novamente. Se eu não poderia tê-la próximo, não iríamos namorar por distância, pelo menos teria de lutar por sua amizade.
Fiz o que nem todo mundo conseguiria fazer: eu pedi a ela para se abrir, contar sem medo da vida, decifrando os mínimos detalhes de seu dia, e isso quer dizer também do que ela estava vivendo agora.
Não foi fácil conquistar a confiança dela, e não foi fácil conseguir ouvir dela que elas haviam transado uma, duas, três... Cada palavra entrava e eu engolia a seco, mas mesmo assim digitava com sensatez, como uma pessoa civilizada e atenciosa.
Depois de algumas horas, estava mais próxima dela. E acho que as coisas que mais me machucavam era não poder ter a cumplicidade que nós tínhamos, não saber o que se passava com ela, e principalmente se ela estava sendo bem tratada.
Eu acho que nem todo mundo pode pensar assim, mas depois de um estágio do sentimento por alguém, da distância e impossibilidade de fazer algo por ela, você começa a renegar os maiores sentimentos de posse, e ciúme, e vai começar a pensar se essa pessoa se sente realmente feliz.
Sinto que realmente é difícil saber que outra pessoa toca-a como eu um dia toquei. Saber que ela pode nem mais lembrar de como beijo, de estar tão distante que o gozo que ela vai poder ter é com outra pessoa, e que a última lembrança que ela tem é somente da noite anterior num quarto diferente do que vivemos.
Não sei mais se ela lembra do meu corpo, das nossas palavras de amor, de como era bom fazer amor, de nossos sonhos e nossa cumplicidade. De tudo que vivemos e descobrimos juntas...
- Mas você tem de viver sua vida, sua história, amar e ser amada...
Eu não presto, eu repito isso, fiquei com duas pessoas e disse amar outra... mas eu a amo, e quero que ela pelo menos esteja sendo feliz.
- Trate-a bem...

Sem mais palavras: Bette.

“se eu te amo e tu me amas.. como poderei te condenar, se quem gosta de maça vai gostar de todas, por que todas são iguais... Infinita tua beleza como podes ficar presa que nem santa num altar...o amor só dura em liberdade, o ciúme é só vaidade, sofro mais eu vou te libertar...” (by R. Seixas?)

8 comentários:

Tatiane Trajano disse...

Caminhos obscuros esses do coração...
Quem sabe um dia vocês ainda se encontrem, retomem o amor, a história.


Sem previsão para voltar ao Brasil?

LEZ GIRLS.... disse...

Olá querida Tati, prazer em falar com você. Ainda não tenho idéia se ainda volto. Estou presa a cada dia a "minha arte profissional" e essa é minha escolha, ainda que o coração sofra dia e noite. Em minhas próximas férias irei matar a saudade de meu país e quem sabe rever alguém...
Ass: Bette

Md disse...

Oi Bete...:)
Olha entrei por um acaso no Blog Lez Girls (faz uns 15 dias) e gostei muito.
Não sei se as histórias são reais ou ficção (talvez um pouquinho de cada), mas gosto da maneira que vc escreve e isso faz com que eu sempre volte ao Blog procurando a "continuação". Por isso pergunto vai ter continuação???
Besos desde Recife..;)

LEZ GIRLS.... disse...

Oi MD!
Essa eu respondo!
Bom, todas as histórias do blog são verídicas, sem nenhum adereço sequer. Todas as integrantes da equipe se conhecem pessoalmente e têm suas histórias diretamente ligadas umas às outras.
Ficamos felizes em saber que o blog disperta curiosidade nas pessoas que visitam pela primeira vez, o que faz com que voltem mais vezes pela curiosidade da continuação.
Certamente quando as outras personagens contarem suas histórias, certamente tudo ficará ainda mais intrigante, pode apostar!
Quanto à continuação, depende sempre do que acontece na vida de cada uma. Algumas torcem pra ter continuação, outras não. XD
Continue sempre visitando pra checar as novas.

Besos!

xxAlicexx

LEZ GIRLS.... disse...

E eu fui super redundante do comentário e nem percebi...
A pressa é inimiga da perfeição!

xxAlicexx

Md disse...

No pasa nada. chica!
:)

Anônimo disse...

olá!!Bete,,tava rondano aqui pela internet e encontrei o seu blog gostei muito,faz com que eu possa voltar mais vezes.gostei dessa historia...ela parece com algunas situações que tô passando, bom só muito curiosa e vô torcer que as coisas ocorram bem com todas as personagens!gostei do blog voltarei sim pra ver se tem alguma historia que entre na minha vida rsrsrs..
beijos pra vc Bete!

assina: ck

Anônimo disse...

olá!!Bete,,tava rondano aqui pela internet e encontrei o seu blog gostei muito,faz com que eu possa voltar mais vezes.gostei dessa historia...ela parece com algunas situações que tô passando, bom só muito curiosa e vô torcer que as coisas ocorram bem com todas as personagens!gostei do blog voltarei sim pra ver se tem alguma historia que entre na minha vida rsrsrs..
beijos pra vc Bete!