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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Como tudo começou com a Shane brasileira...

10 de Dezembro de 2004... Dia do Palhaço... Centro Histórico...

Eu fazia parte do Centro Acadêmico da universidade em que estudo, e estava a ajudar na organização da Manifestação Nacional de Arte, que coincidia com o Dia do Palhaço. Convidamos o curso, e somente apareceram 30 pessoas. Todos performáticos, vestidos com fantasias, maquiados, gritando palavras de ordem, arrastando o público que assistia para a caminhada.

Na praça eu avistei uma menina que não via há tempos na universidade. Não sei por qual motivo, eu sempre a observava pelos corredores do meu prédio. Achava que gostava do estilo dela, sempre de camiseta regata, calça jeans e All Star. E isso é muito gay! XD

No fim da manifestação, sentamos na praça e compramos vinho. E então, já éramos só 10. Ela curtia com a cara de todos, dizendo que estávamos fazendo "perforMANCE".

Depois de muito vinho, já estávamos breacos, e eu e ela conversávamos a parte. Falávamos de movimento estudantil, ela dizia que eu iria me desiludir com tudo e abandonar. Eu a ignorava continuando a falr dos meus ideais, como boa teimosa que sou.

Resolvemos comer algo e depois ela me acompanhou até o ponto de ônibus, e mesmo podendo pegar qualquer um, ela decidiu ir comigo.

Os dias passaram até chegar no dia da eleição do C.A., 16 de dezembro, e lá estava ela pra votar. Nos encontramos e trocamos telefone. A partir daí, trocávamos sms e num dos primeiros ela mandou o telefone fixo para que eu repassasse a uma amiga em comum. No mesmo instante liguei. Achei ótimo ter o número fixo, já que meu celular pedia arrego!

Conversamos aproximadamente meia hora. Cada vez ficávamos mais amigas! Aquilo era muito estranho pra mim, pois sempre fui de poucos amigos, e ainda sim, os que tinha eram de relacionamentos superficiais. Nada de grude, de contar tudo sobre minha vida, ou levar à minha casa. Mas com ela foi tudo diferente, e até minha mãe estranhou!

No dia 15 de janeiro de 2005, ela foi à minha casa pois havíamos combinado dela me pegar e irmos assistir filmes em sua casa, e um filme em especial: Frida! Deu tudo errado, começou a chover, e outras duas amigas minhas apareceram.

Acabei tendo que ficar em casa pra fazer "sala". Já se aproximava de 22:30h quando elas foram finalmente embora, e minha mãe convidou-a para dormir em casa, já que estava tarde e choiva muito. Ela topou sem pestanejar!

Aquela foi a noite mais longa de minha vida! Havia duas camas em meu quarto: a minha e a de minha irmã que não morava mais conosco, que foi justamente a cama onde ela dormiu.

Fechamos a porta e a conversa começou. Geeeeeeeeeezuis, ela não parava de falar, e eu estava exausta. Como a pessoa delicada que sou, pedi que ela calasse a boca definitivamente, e do nada apareceu um grilo. Liguei a luz do quarto, afastei os móveis pra encontrá-lo e matá-lo, mas não consegui.

Voltei a deitar, e o raio do grilo continuava. Aquilo me irritava muito! E junto com ele, ela voltou a falar. Depois de muito tempo, e quase um calo na língua, ela foi vencida pelo cansaço, mas pra minha surpresa, ela pegou minha mão e começou a acariciar.

Das mãos, passou-se pro braço, depois pro pescoço, rosto, até chegar na boca, o que me causou estranhamento. Ela percebeu e recuou, mas eu pedi que ela não parasse, apesar da sensação.

E nisso, ela me beijou, o que quase me fez morrer de susto! Fiquei estática, não mexia nem a boca. Ela quase caindo da cama, pedi pra que passasse pra minha. E assim ela o fez, passando o corpo por cima do meu, e deitando ao meu lado.

Questionou se eu já havia feito aquilo, e respondi que não. Depois disso ficamos só a conversar, e nesta noite não rolou mais nada. Aliás, somente pela manhã...

Na manhã de 16 de janeiro de 2005...

Meu primeiro beijo gay.

xxShanexx

3 comentários:

Anônimo disse...

È uma história ... interessante e o final!?

Rosa Maria disse...

bom começo garotas!
acompanharei daqui!

Mari Óò disse...

Legal o blog...estórias dinâmicas voltados ao público gay feminino.
Continuem assim. =]
Bjo à todos. =**