São quase 2hs da manhã de um sábado a noite. Prefiro ficar em casa e não repetir minha fuga de sentimentos da semana passada. Mesmo que tenha visto meninas lindas, simpáticas e carentes, não estou com vontade de reconstruir tudo novamente, falar quem eu sou, mostrar meus defeitos, explorar e ser explorada...não, acho que já sei como seria demorado ter uma cumplicidade daqueles anos que tive, e depois para acabar tudo novamente...deixa-me aqui.
Hoje me encontro numa cama, um violão, uma foto dela, meu corpo... Mas, não quero tocar em nenhum desses objetos, não tenho vontade nem de ficar aqui dentro de mim.
Dói tanto essa solidão, dói tanto esse barulho do silêncio cortando meus ouvidos e não me deixando dormir. As vozes que andam aqui dentro e tento segurá-las só me fazem sentir ainda pior...
Esse é certamente um post que depois deletarei. Uma prova real de que as mulheres podem nos fazer sentir o maior prazer possível e a maior dor.
Quando acabamos com elas, você acha que conseguirá superar, pode até ficar com outras, se divertir... Mas, a ligação entre duas mulheres passa além de um corpo, desejos e sentir-se acompanhado... É uma ligação de almas, amizade, conforto e ternura.
Por falar em ternura, acho essa palavra extremamente linda, e sei que não irei encontrar tão breve isso. Deu até vontade de rir passado por uma auto-estrada e ler um carro de uma clínica de idosos escrito: cantinho da ternura... Talvez seja para lá que deveria ir essa noite. Ser abraçada por quem fora esquecido, para aqueles que como eu já devem ter amado e que certamente já perderam a pouca, da grande esperança que tinham de conseguir reencontrar seus amores.
E assim, por enquanto fico aqui, nesse quarto escuro, penso no que ela poderia fazer num sábado a noite... acho que vou vomitar.
E essa sensação estranha de vazio vai me deixando alguém sem alegria, sem capacidade intelectual, sem sonhos, sem história...
Tenho de seguir um novo rumo, mas cadê a coragem? Eu só consigo me ver no caminho frente a frente com a solidão.
Eu era a menina de ouro, forte, achava que suportaria tudo..mas fui a nocaute por uma pessoa que usa saltos, brilho labial, usa 36, pesa bem menos que eu e deixava eu dominar todos seus movimentos e sentimentos...
Sem mais por hoje. Amanhã passamos na heterolândia, olhamos umas lojas, comemos chocolate, vestimo-nos de um preto básico para ficar mais magras, falamos bem alegres, colocamos base no rosto e vamos mentindo que não existem feridas, os olhos não foram tocados, e que nós meninas de ouro vencemos essa luta entre a vontade de viver junto e ver tudo acabar!
Boa noite ladies!
"Hoje preciso de você...nem que seja só para ti levar para casa depois de um dia normal".
Eu, Bette...
sábado, 27 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
A distância não é mais forte que o amor...ué, vamos festejar!
Primeiramente terei de ir a contagem:
Dia 18 de setembro o grande pé na bunda. Dia 25 completaríamos mais um mês, quase 1 ano e 10 meses de amor, brigas, reencontros, felicidade e dúvidas... Duas mulheres.. Dois caminhos opostos...uma só dor.
Chegou ao fim, foi o que eu ouvi pelo msn. Havia quase um mês que tinha voltado ao namoro com Tina.
Tudo continuava na mesma, não estávamos juntas fisicamente depois dessa decisão, não juramos fidelidade, nem conseguimos nos beijar loucamente como sempre fazíamos depois que voltávamos... Era um namoro que para muitas pessoas não era um namoro, mas para mim, essa palavra justificava minha esperança em lutar, em criar condições de seguir em busca dela.
Mas, era isso que ela não queria mais, namorar para ela era só uma palavra sem significado. E a distância foi justificada como a causa disso, assim como minhas escolhas e desejos.
A esperança acabou, sei que é a última vez. Certamente por que serei orgulhosa, certamente por que resolvi viver outros caminhos, certamente por que ela logo encontrará alguém mais fácil que eu.
Depois que acabei de falar com ela, mandei o último e-mail, jurei que se ela fosse a última água para eu tomar, que morreria seca... tirei do orkut, do msn. Mas, ela continuava na minha cabeça...
Ninguém morre assim de um dia para o outro. Mas, da forma que ouvi as palavras tão frias dela, deu-me vontade de ver ela sofrendo como eu sofria naquele momento. Ninguém deveria morrer porque queria, mas ela fez isso.
Foi depois dos segundos de raiva e choro, que eu resolvi enterrar meus sentimentos de uma forma mais interessante. Uhlalá!!!
Algumas pessoas dizem que é fuga, mas no meu caso, eu quis enterrar meu sentimentos por ela em um ritual nada fúnebre, como deveria ser todo final com pé na bunda.
Nesses dias aprendi uma frase: nunca se entristeça, até pé na bunda nos leva para frente...
Pois, meninas, anotem os passos que segui de um verdadeiro enterro de sentimentos a La Bette pé na bunda!
Em vez de fechar numa caixa todos os meus sentimentos, recordações e esperanças, resolvi abrir a porta de meu quarto. Em vez de mandar nota no jornal, mandei uma mensagem a garota que morava na frente de meu quarto dizendo sutilmente as palavras: "sinto muito em dizer que agora sou solteira, meu relacionamento morreu, venha celebrar comigo minha tristeza sendo convidada de honra em minha cama". Em vez das rosas amarelas e rochas, eu recebi uma flor vermelha dela (que romântico). Em vez de café, eu tomei de algo maravilhoso servido direto da fonte. Em vez de tristeza, fiquei excitada e quase gozei. Em vez de água dos olhos, minha carne estava a derramar suor de prazer. Em vez de lembrar dela, eu quis conhecer os novos pedaços do corpo desconhecido.
E então, foi assim. Sem abraços de pêsames e sim, beijos e abraços com uma mulher que queria me dar prazer.
A noite acabou. Até minhas dores nas costas tabém tinham acabado. Aquele tempo todo que passei tentando segurar minhas provocações me deixaram quase corcunda e com olheiras de “tio Chico da família Adams”.
Estava leve. Seria bom ter alguém por perto para acalmar minha solidão. Lembrei de tanta coisa, mas não dela... Lembrei sim, que eu ainda poderia ficar tímida em frente uma mulher, que eu tinha muito que aprender com seres do mesmo sexo, que o sexo é bom, mas abraçar na cama é algo simples e maravilhoso.
Sem cobranças, estamos nos encontrando nos corredores e em meu quarto, já avisei que minha chave do coração foi jogada fora, e que paixão era somente entendida como aquela atração que estávamos sentindo. Descobri o que acaba as pessoas são os contratos sentimentais.
Eu agora queria viver e viver. Conhecer outras Tinas, Shanes e Helenas.
Deixei a minha provocação me mostrar o que era bom. Ainda tenho vontade de mandar sms toda vez que vejo um casal apaixonado ou olho a foto dela. Mas, toda vez que pensar nisso, mandarei mensagens para aquelas que estão perto de mim...ui.
E, para encerrar, voltemos a contagem:
Dia 25 agora, será em comemoração do 7º dia, quem sabe eu comemore com leite condensado nos quadris de minha sunshine. Quando completar um ano, terei orgarmos múltiplos com a Angelina Jolie. E vou bebendo uma duas, três... muitas águas para não voltar a ter vontade beber dessa mulher do passado. Mas, um grande amor se vai. Melhor eles do que eu...rs.
By Bette.
Dia 18 de setembro o grande pé na bunda. Dia 25 completaríamos mais um mês, quase 1 ano e 10 meses de amor, brigas, reencontros, felicidade e dúvidas... Duas mulheres.. Dois caminhos opostos...uma só dor.
Chegou ao fim, foi o que eu ouvi pelo msn. Havia quase um mês que tinha voltado ao namoro com Tina.
Tudo continuava na mesma, não estávamos juntas fisicamente depois dessa decisão, não juramos fidelidade, nem conseguimos nos beijar loucamente como sempre fazíamos depois que voltávamos... Era um namoro que para muitas pessoas não era um namoro, mas para mim, essa palavra justificava minha esperança em lutar, em criar condições de seguir em busca dela.
Mas, era isso que ela não queria mais, namorar para ela era só uma palavra sem significado. E a distância foi justificada como a causa disso, assim como minhas escolhas e desejos.
A esperança acabou, sei que é a última vez. Certamente por que serei orgulhosa, certamente por que resolvi viver outros caminhos, certamente por que ela logo encontrará alguém mais fácil que eu.
Depois que acabei de falar com ela, mandei o último e-mail, jurei que se ela fosse a última água para eu tomar, que morreria seca... tirei do orkut, do msn. Mas, ela continuava na minha cabeça...
Ninguém morre assim de um dia para o outro. Mas, da forma que ouvi as palavras tão frias dela, deu-me vontade de ver ela sofrendo como eu sofria naquele momento. Ninguém deveria morrer porque queria, mas ela fez isso.
Foi depois dos segundos de raiva e choro, que eu resolvi enterrar meus sentimentos de uma forma mais interessante. Uhlalá!!!
Algumas pessoas dizem que é fuga, mas no meu caso, eu quis enterrar meu sentimentos por ela em um ritual nada fúnebre, como deveria ser todo final com pé na bunda.
Nesses dias aprendi uma frase: nunca se entristeça, até pé na bunda nos leva para frente...
Pois, meninas, anotem os passos que segui de um verdadeiro enterro de sentimentos a La Bette pé na bunda!
Em vez de fechar numa caixa todos os meus sentimentos, recordações e esperanças, resolvi abrir a porta de meu quarto. Em vez de mandar nota no jornal, mandei uma mensagem a garota que morava na frente de meu quarto dizendo sutilmente as palavras: "sinto muito em dizer que agora sou solteira, meu relacionamento morreu, venha celebrar comigo minha tristeza sendo convidada de honra em minha cama". Em vez das rosas amarelas e rochas, eu recebi uma flor vermelha dela (que romântico). Em vez de café, eu tomei de algo maravilhoso servido direto da fonte. Em vez de tristeza, fiquei excitada e quase gozei. Em vez de água dos olhos, minha carne estava a derramar suor de prazer. Em vez de lembrar dela, eu quis conhecer os novos pedaços do corpo desconhecido.
E então, foi assim. Sem abraços de pêsames e sim, beijos e abraços com uma mulher que queria me dar prazer.
A noite acabou. Até minhas dores nas costas tabém tinham acabado. Aquele tempo todo que passei tentando segurar minhas provocações me deixaram quase corcunda e com olheiras de “tio Chico da família Adams”.
Estava leve. Seria bom ter alguém por perto para acalmar minha solidão. Lembrei de tanta coisa, mas não dela... Lembrei sim, que eu ainda poderia ficar tímida em frente uma mulher, que eu tinha muito que aprender com seres do mesmo sexo, que o sexo é bom, mas abraçar na cama é algo simples e maravilhoso.
Sem cobranças, estamos nos encontrando nos corredores e em meu quarto, já avisei que minha chave do coração foi jogada fora, e que paixão era somente entendida como aquela atração que estávamos sentindo. Descobri o que acaba as pessoas são os contratos sentimentais.
Eu agora queria viver e viver. Conhecer outras Tinas, Shanes e Helenas.
Deixei a minha provocação me mostrar o que era bom. Ainda tenho vontade de mandar sms toda vez que vejo um casal apaixonado ou olho a foto dela. Mas, toda vez que pensar nisso, mandarei mensagens para aquelas que estão perto de mim...ui.
E, para encerrar, voltemos a contagem:
Dia 25 agora, será em comemoração do 7º dia, quem sabe eu comemore com leite condensado nos quadris de minha sunshine. Quando completar um ano, terei orgarmos múltiplos com a Angelina Jolie. E vou bebendo uma duas, três... muitas águas para não voltar a ter vontade beber dessa mulher do passado. Mas, um grande amor se vai. Melhor eles do que eu...rs.
By Bette.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
E a provocação chega até meu quarto...
Estava em casa. Era hora do almoço no momento que ouço a porta de meu quarto bater.
Era a moradora de um dos quartos da residência estudantil onde moro. Já sabia quem era só pelo perfume.
Ela dormia no quarto a minha frente e estava se tornando minha amiga. No dia anterior conversamos muito, e acabei fazendo a pergunta...
A resposta dela foi demorada, cheia de medo, pois eu estava mascarada de hétero, e com um ar de espanto pelas histórias incompletas que ela me contava. Mas, mesmo assim ela confirmou que era lésbica, e começou a falar ainda mais sobre a vida dela, com histórias intrigantes sobre seu passado.
Eu poderia muito bem não falar quem era, ouvinte apenas dos seus comentários sobre mulheres. Mas, seria maldade ela achar que estava só naquele quarto, sem ser realmente compreendida quando dizia do amor que sentia por uma mulher.
Disse a ela que era para deixar de insegurança, pois as duas mulheres que havia mostrado em fotos no meu quarto, eram os dois amores de minha vida.
Acho que ela ficou espantada pela cara que fez. Confessou que me via como uma daquelas mulheres intocáveis, hétero e cheia de homens a sua volta.
O dia anterior foi mesmo muito bom, fui ouvida como muito tempo alguém não o fazia.
Eu não tinha amiga para falar dos meus sentimentos por outras mulheres. Tinha de um lado, mulheres que queriam me levar para a cama e que nunca queria me ouvir de fato, e do outro, minhas amigas héteros que certamente não compreenderiam o que é amar uma mulher.
E assim, eu poderia falar de meu amor do passado, minhas ruínas amorosas, meus foras, minhas insanidades de momento.
Porém, no mesmo momento que me ouvia atenciosa, ela também tinha aquele brilho no olhar. Lembro que não tinha nem 2 meses que a conheci, e poucas eram as vezes que nos encontrávamos, mas sempre notei uma felicidade extrema ao poder falar comigo.
Ainda na noite anterior, fui apresentar minhas temporadas de The L Word, ela não conhecia, e eu nem acreditava nisso que ela não sabia quem era a Bette..rs!
Vimos algumas cenas, mas como estava muito tarde, pedi para deixar para outro dia. No fundo, eu estava carente, e do modo como ela me olhava, eu tinha idéia de que depois das cenas quentes, pudesse ser atraída a fazer o mesmo com ela...e fomos deitar. Cada uma no seu quarto!!!
Voltando ao meio dia do dia seguinte... Ela estava ali, me abraça e fica perguntando coisas, coisas e mais coisas. Sempre pausava pedindo desculpas por me perturbar os estudos.
Eu queria também falar com alguém, e pedi que ela ficasse. Acabei aceitando o convite dela para almoçar. Fomos ao restaurante. Ela dessa vez me ouvia como se tudo que eu falasse fosse ser importante. Fazia comparações com as nossas semelhanças, e cada vez mais tocava na minha mão.
Meu olhar estava tentando desviar do dela. Estava mesmo certa de que ela me olhava diferente, me encarava, e estava atraída.
Estou numa fase em que penso muito no futuro, na conseqüência de meus atos. Se no passado eu agia com impulsividade, pelos males que causei as pessoas, resolvi ser mais sensata. Pensei antes mesmo que ela me falasse algo, e o melhor que achei foi evitar que ela continuasse com os olhares.
Voltamos para casa, mas depois de algum tempo ela disse que estava atraída.
Não sei, mas ela falou mais rápido do que imaginei, e não estava preparada para ouvir. Não tinha nada em vista para contornar a situação, já que eu tinha certeza de que se ela viésse a gostar de mim, nosso relacionamento iria mudar, e não teria a amiga que tanto quero.
(Aqui vou abrir um parênteses para falar que depois que você deita com suas amigas, mesmo que você queira novamente elas como eram, tudo terá um novo significado).
E, ela estava fazendo marcação forte... Falou meu sorriso, da forma como falo. Eu não posso esconder que é bom ouvir isso de uma mulher. Estava ficando estimulada pela situação.
Porém, parei! Disse que eu tinha namorado, e que amava alguém no Brasil (eu havia pedido Tina em namoro, estávamos juntas... e eu estava fazendo um forte controle para não trair ela novamente com mulheres).
Eu estava como Shane no espisódio que começou a fazer exercíos sem parar e meditar em sua casa...
Queria mesmo me purificar como pessoa, ser melhor, lidar com os desejos da carne. E, não queria magoar ninguém. Em todas as minhas histórias, eu sempre no fundo pensei mais no meu desejo, e dessas vez, estava pensando nos outros.
Nessas horas eu sinto orgulho de mim!!rsrs.
Enquanto isso, ela ainda no meu quarto segurava em minha mão. Quando ela falava, eu imaginava duas cenas. A que eu dizia não, e a que eu me entregava a sua vontade de me beijar.
Mas, escolhi abraçar ela e dizer que não podia fazer isso com ela. E o fato de não querer, era por que o momento não era propício, pois eu queria ser fiél.
Achava que depois disso as coisas iriam mudar entre nós. E por isso dei outro abraço.
Esse outro abraço foi retribuído com um beijo no pescoço, um pedido de virar o rosto e um toque na orelha.
Era engraçado, mas ela usava todas as táticas que usei para conquistar Tina.
Bem, mas fui forte. Não é fácil tentar começar as coisas com sanidade, sem ir direto ao desejo. Mas, até essa dia consegui.
Quando fui ao banheiro, estava com minha calcinha inundada...Seria difícil superar às provocações que vêm ao seu quarto.
Mas, até o dia de ontem estava intacta!
Próximo post: A distância não é mais forte que o amor... me entrego a minha provocação, quem diria que seria tão bom...
By: Bette!
Era a moradora de um dos quartos da residência estudantil onde moro. Já sabia quem era só pelo perfume.
Ela dormia no quarto a minha frente e estava se tornando minha amiga. No dia anterior conversamos muito, e acabei fazendo a pergunta...
A resposta dela foi demorada, cheia de medo, pois eu estava mascarada de hétero, e com um ar de espanto pelas histórias incompletas que ela me contava. Mas, mesmo assim ela confirmou que era lésbica, e começou a falar ainda mais sobre a vida dela, com histórias intrigantes sobre seu passado.
Eu poderia muito bem não falar quem era, ouvinte apenas dos seus comentários sobre mulheres. Mas, seria maldade ela achar que estava só naquele quarto, sem ser realmente compreendida quando dizia do amor que sentia por uma mulher.
Disse a ela que era para deixar de insegurança, pois as duas mulheres que havia mostrado em fotos no meu quarto, eram os dois amores de minha vida.
Acho que ela ficou espantada pela cara que fez. Confessou que me via como uma daquelas mulheres intocáveis, hétero e cheia de homens a sua volta.
O dia anterior foi mesmo muito bom, fui ouvida como muito tempo alguém não o fazia.
Eu não tinha amiga para falar dos meus sentimentos por outras mulheres. Tinha de um lado, mulheres que queriam me levar para a cama e que nunca queria me ouvir de fato, e do outro, minhas amigas héteros que certamente não compreenderiam o que é amar uma mulher.
E assim, eu poderia falar de meu amor do passado, minhas ruínas amorosas, meus foras, minhas insanidades de momento.
Porém, no mesmo momento que me ouvia atenciosa, ela também tinha aquele brilho no olhar. Lembro que não tinha nem 2 meses que a conheci, e poucas eram as vezes que nos encontrávamos, mas sempre notei uma felicidade extrema ao poder falar comigo.
Ainda na noite anterior, fui apresentar minhas temporadas de The L Word, ela não conhecia, e eu nem acreditava nisso que ela não sabia quem era a Bette..rs!
Vimos algumas cenas, mas como estava muito tarde, pedi para deixar para outro dia. No fundo, eu estava carente, e do modo como ela me olhava, eu tinha idéia de que depois das cenas quentes, pudesse ser atraída a fazer o mesmo com ela...e fomos deitar. Cada uma no seu quarto!!!
Voltando ao meio dia do dia seguinte... Ela estava ali, me abraça e fica perguntando coisas, coisas e mais coisas. Sempre pausava pedindo desculpas por me perturbar os estudos.
Eu queria também falar com alguém, e pedi que ela ficasse. Acabei aceitando o convite dela para almoçar. Fomos ao restaurante. Ela dessa vez me ouvia como se tudo que eu falasse fosse ser importante. Fazia comparações com as nossas semelhanças, e cada vez mais tocava na minha mão.
Meu olhar estava tentando desviar do dela. Estava mesmo certa de que ela me olhava diferente, me encarava, e estava atraída.
Estou numa fase em que penso muito no futuro, na conseqüência de meus atos. Se no passado eu agia com impulsividade, pelos males que causei as pessoas, resolvi ser mais sensata. Pensei antes mesmo que ela me falasse algo, e o melhor que achei foi evitar que ela continuasse com os olhares.
Voltamos para casa, mas depois de algum tempo ela disse que estava atraída.
Não sei, mas ela falou mais rápido do que imaginei, e não estava preparada para ouvir. Não tinha nada em vista para contornar a situação, já que eu tinha certeza de que se ela viésse a gostar de mim, nosso relacionamento iria mudar, e não teria a amiga que tanto quero.
(Aqui vou abrir um parênteses para falar que depois que você deita com suas amigas, mesmo que você queira novamente elas como eram, tudo terá um novo significado).
E, ela estava fazendo marcação forte... Falou meu sorriso, da forma como falo. Eu não posso esconder que é bom ouvir isso de uma mulher. Estava ficando estimulada pela situação.
Porém, parei! Disse que eu tinha namorado, e que amava alguém no Brasil (eu havia pedido Tina em namoro, estávamos juntas... e eu estava fazendo um forte controle para não trair ela novamente com mulheres).
Eu estava como Shane no espisódio que começou a fazer exercíos sem parar e meditar em sua casa...
Queria mesmo me purificar como pessoa, ser melhor, lidar com os desejos da carne. E, não queria magoar ninguém. Em todas as minhas histórias, eu sempre no fundo pensei mais no meu desejo, e dessas vez, estava pensando nos outros.
Nessas horas eu sinto orgulho de mim!!rsrs.
Enquanto isso, ela ainda no meu quarto segurava em minha mão. Quando ela falava, eu imaginava duas cenas. A que eu dizia não, e a que eu me entregava a sua vontade de me beijar.
Mas, escolhi abraçar ela e dizer que não podia fazer isso com ela. E o fato de não querer, era por que o momento não era propício, pois eu queria ser fiél.
Achava que depois disso as coisas iriam mudar entre nós. E por isso dei outro abraço.
Esse outro abraço foi retribuído com um beijo no pescoço, um pedido de virar o rosto e um toque na orelha.
Era engraçado, mas ela usava todas as táticas que usei para conquistar Tina.
Bem, mas fui forte. Não é fácil tentar começar as coisas com sanidade, sem ir direto ao desejo. Mas, até essa dia consegui.
Quando fui ao banheiro, estava com minha calcinha inundada...Seria difícil superar às provocações que vêm ao seu quarto.
Mas, até o dia de ontem estava intacta!
Próximo post: A distância não é mais forte que o amor... me entrego a minha provocação, quem diria que seria tão bom...
By: Bette!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
As Minhas Loucas Mulheres- Parte I
Olá pessoal! sei que estou em falta com os posts, mas minha vida está bem turbulenta (em todos os sentidos). Mas vamos lá, mais uma agora!
Após o término do meu primeiro namoro fiquei bastante temppo sem outras pessoas em minha vida, quase um ano. Só ficava com minha ex mesmo, sempre que ela vinha pra minha cidade. Eram dias super felizes; às vezes só um fds, mas não nos desgrudávamos. Como eu amava aquela mulher!!!
Mas, um certo dia, quando estagiava em um museu, quis curtir com uma menina que eu desconfiava que curtia meninas. Assim, começo a minha saga numa espécie de série que vai se chamar "As minhas loucas mulheres", a cada episódio vocês notarão porque elas são loucas e porque troco tanto de mulher. Faço um parênteses só pra destacar que tenho 23 anos, descobri minha homossexualidade aos 20a, fiquei apenas com minha primeira namorada cerca de um ano e meio, então todas as outras que virão nas estórias seguintes passaram pela minha vida em um ano e meio aproximadamente. Notem o pouco tempo! Ainda sou quase uma vírgem!rsrsrs
Episódio 1: A foda - sado!
(risos...muitos risos) Não dá pra lembrar dessa estória e não rir! Bem, foi assim...
Eu era estudante de Arte e a menina de Turismo, estagiávamos juntas em um museu de cultura popular. Eu desconfiava que ela curtia meninas e sei que a desconfiança era recíproca, sempre ouvi os nossos “gaydares” apitarem.
Sempre tínhamos uns fricotes de preparar lanche uma pra outra ou deitar no colo, ficar passando a mão (só no cabelo galera!rs). Isso fez com que o resto do pessoal do museu começasse a nos chamar de “namoradas”, só pra zoar, é claro! Mas passamos a gostar da brincadeira e também falar assim, se chamar de “amor” e tudo mais.
O museu ficava localizado no centro histórico da cidade e toda sexta era só sacanagem por lá. Pagode de um lado, MPB do outro, dance nas boates e por aí vai. Então saíamos do estágio e ficávamos por lá na putaria, principalmente nas sextas-feiras.
Certo dia, quase todos tinham outro compromisso, então ficamos por lá, só eu, ela e uma amigo mala nosso. Aí pensei: “È hoje!”. Ela não era bonita nem nada, mas de alguma forma me atraía. Eu tava super a fim de provar outra mulher, então seria ela mesma.
Fomos pra uma bar onde temos a escolha por cento e cinqüenta tipos de cachaça (imaginem!). Sabem o que fiz?? Não bebi nada! Disse que não estava a fim e falava pra eles dois: “Bebam!”; e falava ao dono do bar: “Traga mais uma!”. Quando eu vi que ela já estava breaca, disse em seu ouvido que queria beijá-la. Ela só sorriu. Com o tempo, começou a entrar no jogo. Disse que me beijaria se eu fosse dormir em sua casa e ressaltou que não ficaria só no beijo, mas que tínhamos que dar um jeito do nosso amigo não se convidar pra ir também. Depois de um litro de cachaça, eles quiseram ir para o regae, estavam super colocados, e eu rindo horoooores deles. Ela tentava fazer um olhar sexy pra mim, mas só conseguia olhar de bêbada mesmo. Isso era motivo pra mais riso meu...rsrsrs.
Quase meia-noite, resolvemos ir embora, e não teve jeito, tivemos que levar o “mala-amigo” conosco porque ele estava muito bêbado. Chegando lá, deixamos ele no sofá e fomos para o quarto. Primeiro ela tomou banho, depois fui eu para o banheiro, quando voltei, ela estava em pé, nua, só me arrancou a toalha e me jogou na cama. Meo, com uns dois minutos de beijo, essa mulher fica louca!!!!! Pede pra eu “esfregar a ‘xana’ nela”, diz que estava há muito tempo louca pra transar comigo, que tinha muito tesão por mim e perguntava se era recíproco; eu super sem jeito respondia: “um rum”.
Depois destas falas ela me joga em cima dela, começa a bater com força na minha bunda e depois puxa meu cabelo pra trás. Cara, não agüentei, na hora, eu parei tudo e disse: “Minha filha, esse corpo foi feito pra ser beijado e não batido!!!” kkkkkkkkkkk......Daí, ela maneirou um pouco, mas não demorou muito pra querer bater de novo. Lá vem os puxões de cabelo novamente, aí fingi logo que tinha gozado e parei tudo. Ela virou para o lado e apagou!!! Comecei a rezar pra todos os santos pra que a noite acabasse e pudesse ir embora.
Ouviram minhas preces e a noite acabou logo! Super cedo, eu acordei meu amigo mala (finalmente ele serviria pra alguma coisa) e pedi que fôssemos embora. Ela também se levantou, só se despediu e nós fomos embora.
Nunca mais tocamos no assunto, nem quis ficar com a maluca de novo, mas foi uma noite hilária. Sorri sem parar por umas duas semanas e contei para meus amigos mais íntimos que também quase fizeram xixi nas calças de tanto rir de mim.
O triste da estória é que descobri que nem todas as mulheres eram sensíveis e meigas como pensava (porque minha namorada era um doce!), elas podiam ser brutas pra caráleo!!!! Foi minha primeira decepção com estes seres indecifráveis!
E aí, é louca ou não é?????
xxx Shane xxx
Após o término do meu primeiro namoro fiquei bastante temppo sem outras pessoas em minha vida, quase um ano. Só ficava com minha ex mesmo, sempre que ela vinha pra minha cidade. Eram dias super felizes; às vezes só um fds, mas não nos desgrudávamos. Como eu amava aquela mulher!!!
Mas, um certo dia, quando estagiava em um museu, quis curtir com uma menina que eu desconfiava que curtia meninas. Assim, começo a minha saga numa espécie de série que vai se chamar "As minhas loucas mulheres", a cada episódio vocês notarão porque elas são loucas e porque troco tanto de mulher. Faço um parênteses só pra destacar que tenho 23 anos, descobri minha homossexualidade aos 20a, fiquei apenas com minha primeira namorada cerca de um ano e meio, então todas as outras que virão nas estórias seguintes passaram pela minha vida em um ano e meio aproximadamente. Notem o pouco tempo! Ainda sou quase uma vírgem!rsrsrs
Episódio 1: A foda - sado!
(risos...muitos risos) Não dá pra lembrar dessa estória e não rir! Bem, foi assim...
Eu era estudante de Arte e a menina de Turismo, estagiávamos juntas em um museu de cultura popular. Eu desconfiava que ela curtia meninas e sei que a desconfiança era recíproca, sempre ouvi os nossos “gaydares” apitarem.
Sempre tínhamos uns fricotes de preparar lanche uma pra outra ou deitar no colo, ficar passando a mão (só no cabelo galera!rs). Isso fez com que o resto do pessoal do museu começasse a nos chamar de “namoradas”, só pra zoar, é claro! Mas passamos a gostar da brincadeira e também falar assim, se chamar de “amor” e tudo mais.
O museu ficava localizado no centro histórico da cidade e toda sexta era só sacanagem por lá. Pagode de um lado, MPB do outro, dance nas boates e por aí vai. Então saíamos do estágio e ficávamos por lá na putaria, principalmente nas sextas-feiras.
Certo dia, quase todos tinham outro compromisso, então ficamos por lá, só eu, ela e uma amigo mala nosso. Aí pensei: “È hoje!”. Ela não era bonita nem nada, mas de alguma forma me atraía. Eu tava super a fim de provar outra mulher, então seria ela mesma.
Fomos pra uma bar onde temos a escolha por cento e cinqüenta tipos de cachaça (imaginem!). Sabem o que fiz?? Não bebi nada! Disse que não estava a fim e falava pra eles dois: “Bebam!”; e falava ao dono do bar: “Traga mais uma!”. Quando eu vi que ela já estava breaca, disse em seu ouvido que queria beijá-la. Ela só sorriu. Com o tempo, começou a entrar no jogo. Disse que me beijaria se eu fosse dormir em sua casa e ressaltou que não ficaria só no beijo, mas que tínhamos que dar um jeito do nosso amigo não se convidar pra ir também. Depois de um litro de cachaça, eles quiseram ir para o regae, estavam super colocados, e eu rindo horoooores deles. Ela tentava fazer um olhar sexy pra mim, mas só conseguia olhar de bêbada mesmo. Isso era motivo pra mais riso meu...rsrsrs.
Quase meia-noite, resolvemos ir embora, e não teve jeito, tivemos que levar o “mala-amigo” conosco porque ele estava muito bêbado. Chegando lá, deixamos ele no sofá e fomos para o quarto. Primeiro ela tomou banho, depois fui eu para o banheiro, quando voltei, ela estava em pé, nua, só me arrancou a toalha e me jogou na cama. Meo, com uns dois minutos de beijo, essa mulher fica louca!!!!! Pede pra eu “esfregar a ‘xana’ nela”, diz que estava há muito tempo louca pra transar comigo, que tinha muito tesão por mim e perguntava se era recíproco; eu super sem jeito respondia: “um rum”.
Depois destas falas ela me joga em cima dela, começa a bater com força na minha bunda e depois puxa meu cabelo pra trás. Cara, não agüentei, na hora, eu parei tudo e disse: “Minha filha, esse corpo foi feito pra ser beijado e não batido!!!” kkkkkkkkkkk......Daí, ela maneirou um pouco, mas não demorou muito pra querer bater de novo. Lá vem os puxões de cabelo novamente, aí fingi logo que tinha gozado e parei tudo. Ela virou para o lado e apagou!!! Comecei a rezar pra todos os santos pra que a noite acabasse e pudesse ir embora.
Ouviram minhas preces e a noite acabou logo! Super cedo, eu acordei meu amigo mala (finalmente ele serviria pra alguma coisa) e pedi que fôssemos embora. Ela também se levantou, só se despediu e nós fomos embora.
Nunca mais tocamos no assunto, nem quis ficar com a maluca de novo, mas foi uma noite hilária. Sorri sem parar por umas duas semanas e contei para meus amigos mais íntimos que também quase fizeram xixi nas calças de tanto rir de mim.
O triste da estória é que descobri que nem todas as mulheres eram sensíveis e meigas como pensava (porque minha namorada era um doce!), elas podiam ser brutas pra caráleo!!!! Foi minha primeira decepção com estes seres indecifráveis!
E aí, é louca ou não é?????
xxx Shane xxx
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