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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Verônica decide CASAR..




Aos amantes de Paulo Coelho, reconheço o trocadilho do célebre livro intitulado Verônica Decide Morrer.

Não que eu ofereça resistência a nenhum dos dois modelos. Pelo contrário, morte e casamento possuem distintos argumentos, mas elevada admiração para ambos que conseguem decidir qual dos dois irá se aventurar primeiro.. Existem uns que possuem tamanho heroísmo de os fazer ao mesmo tempo.

Verônica na minha novela do cotidiano é ELA. Simplesmente - ELA.
A mulher em que passei vários momentos da minha vida deitada. O gênero feminino, a proeza de me ter feito avançar, ou regredir na vida..a depender de quem olha, e do humor em que eu conto nossa história.

Foi ela que decidiu tudo, a depressão que se encontrou durante meses, e mesmo quando já não tinha mais ela  dentro do corpo e da mente, resolveu adotar a postura fraca e insensível frente ao espelho dos meus olhos por puro prazer ou mesmo, falta dele.

Ela que adiantou que eu deveria sair da casa dela, os passos que eu deveria fazer para uma viagem sozinha. Insistiu que poderia até viver uma vida melhor sem mim, pois, assim como no livro, pra quem decide morrer e quem decidiu abandonar um primeiro casamento:

"..se não nos sentimos felizes, nós nos sentimos inúteis, fracassados". E já não conseguimos ter aquilo.

E para muitos como Verônica - ELA, é melhor se livrar de tudo que nos assemelha a tristeza, mesmo que ao se livrar disso, não encontremos a felicidade, e nem saibamos aonde ela estará, e nem um passo será dado, até que venha uma bússola do além e aponte o caminho..muitas vezes, a bússola se chama saudade, consciência, medo de dormir só e não ter força para morrer. 



E mesmo que lhe dêem a bula de tarja preta, com toda sua sapiência, e diga todas as indicações, não irá resultar em nada, se não houver força para levantar o copo.

E, até agora, eu só consigo lidar com um repentino reconhecimento.. O Inógbil - o momento repugnante de ouvir as palavras dela: vá embora!  



Eu, depois de toda aquela dureza de palavras, de um fundo do poço que Verônica me levou, não sei se consigo mais ouvir os seus desejos.


Caros e caras, não esqueçam; quando decidimos algo, é como a teoria do CAOS - Uma batida de asas de uma borboleta no Japão poderá causar um tornado nos EUA...

Por isso, quando Ela.. e você decidem alguma coisa, certamente, vocês podem gerar um caos na vida de outras pessoas.

Depois de 2 meses em uma nova casa, distante da sociedade, eu, dona das minhas decisões e presa a terra, pergunto-me: qual seria a consequência de ouvir a inconstância de Verônica, que agora decide que quer VOLTAR A CASAR.



Por este momento, desejo-lhe um bom véu, já que aqui em Portugal noivas já se podem ser noivas de outras noivas da mesma raça:



Bette, bem felina!!! Bjus para o Brasil!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Bette, és fodástica!!!
Desculpa se não sabe o que é isso..mas, é mt boa pra falar, agora eu tou tentando imaginar qual é a minha teoria do Caos.

Tava aqui descendo o monitor, quando vejo a vaca, morro de rir..lol.

Momentos e mais momentos.
Bjão!!

Maria João.