Há quase um ano, casa vazia, o som da geladeira.. ensurdecia, barulho constante, envolvido ao, também constante, barulho dos pensamentos, memórias, lágrimas no colchão...
Perto da porta, como férias de escola e cão que reconhece os donos, esperava o som certo do motor do teu carro.
Hoje, quando entro ou ausento, não ouço mais nada....o som da tv, diz o vizinho, ainda mais alto, não percebo. Músicas gritam, eu não entendo.
Não estou surda, certamente. Apensas estática, muda, sem vontade de ouvir. Já não sinto o chão duro, sentada no tapete vermelho. Vermelho, também não chama atenção.
Mudo móveis de lugares, compro móveis..e a casa ainda está vazia. Tão vazia, como eu. Sem sentimentos, expectativas.
Perto da porta, como férias de escola e cão que reconhece os donos, esperava o som certo do motor do teu carro.
Hoje, quando entro ou ausento, não ouço mais nada....o som da tv, diz o vizinho, ainda mais alto, não percebo. Músicas gritam, eu não entendo.
Não estou surda, certamente. Apensas estática, muda, sem vontade de ouvir. Já não sinto o chão duro, sentada no tapete vermelho. Vermelho, também não chama atenção.
Mudo móveis de lugares, compro móveis..e a casa ainda está vazia. Tão vazia, como eu. Sem sentimentos, expectativas.
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