Gente... que mês!
Um mês onde eu fui ladra de coração, vítima, advogada, réu... Passei por tantas, e agora basta, vamos acabar com isso!
O jejum de palavras nesse bloque foi culpa de uma busca de identidade, e uma felicidade repentina que eu pensei: não estou acostumada a isso, eu não mereço!
Não mereço? oras...
Cá para nós queridas, acho que fomos acostumadas a sofrer. Um drama que nos coloca o tempo todo em confusões, em uma cena de novela que estou cansada. Uma verdadeira prisão sentimental!
Porque não nos atentamos que O "HOJE" o PRESENTE chama-se PRESENTE? não se chama lamento, trabalho, dureza... Passado sim, passou.. E o futuro? Quando eu falo a minha esposa (Bette casou), sobre o futuro, é o hoje vivido em várias vezes para frente.
Por isso, ela vai ficar aqui, e lá também, se eu conseguir saber que hoje ela é o meu presente, minha benção.
Estou feliz, mas, ainda assim eu ainda avalio que temos sentimentos que nos enjaulam sem perceber.
Você encontrou sua ex, e quando ela fala sobre a nova, fica a imaginar, porque não deu certo, eu sou mesmo incapaz de ter dado certo, mesmo que nem queira mesmo o hoje com ela?
Você olha as fotos de sua namorada com a ex, e fica com ciúmes de um momento que você nem existia?
Você encontra uma foto da sua primeira mulher, e fica a noite inteira pensando, como ela vai, quem agora possue ela?
Você deixa de conviver com uma amiga, porque não sabe o que coisa rola, e fica assim, presa ao antigo e novo sentimento mesmo que oposto, mas impossível de se conviver com você, ela e sua namorada?
Você liga a sua eterna Tina, e não consigue deixar de se emocionar ao ouvir a voz dela?
LIBERDADE, VAMOS A NOSSA LIBERTAÇÃO, VIVA O HOJE!!!
Bette!